Justiça dá 48h para servidora da corregedoria do Detran-MS informar advogado em ação por fraude
Yasmin Osório Cabral foi presa, mas teve liberdade concedida ao anunciar gravidez
Gabriel Maymone –
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A servidora comissionada, que está suspensa temporariamente das funções na corregedoria do Detran-MS (Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul), Yasmin Osório Cabral, tem 48 horas para constituir advogado em ação penal por fraudes ao sistema do órgão de trânsito.
Conforme despacho publicado no Diário da Justiça desta sexta-feira (13), o juiz questiona se o advogado André Stuart, que a representou no pedido de liberdade, também irá atuar na defesa da servidora na ação penal.
Para isso, deu prazo de 48 horas. Caso não haja resposta, ordenou que um defensor público assuma o caso.
Após isso, a defesa de Yasmin terá prazo de dez dias para apresentar a defesa sobre as acusações do processo.
Conforme investigações do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), ela agia em conluio com o despachante David Clocky Hoffaman Chita, que está foragido.
Conseguiu liberdade após anunciar gravidez
Yasmin conseguiu conversão da prisão preventiva para domiciliar e foi para casa com tornozeleira no dia 22 de agosto, após ficar presa por dois meses e meio.
A defesa da servidora fez o pedido com base na gravidez de Yasmin.
Assim, com a comprovação da gestação, foi concedida a domiciliar de Yasmin mediante monitoramento eletrônico da tornozeleira. A Justiça também determinou que ela não tenha contato com servidores do Detran-MS ou com testemunhas do processo.
De ‘Supergirl’ heroína do trânsito a prisão por fraude no Detran-MS
Yasmim estava lotada por último na Corregedoria de Trânsito (Cotra) do Detran-MS. Ela foi nomeada ‘Supergirl heroína do trânsito’ em eventos educativos do Detran-MS.
Após operação do Dracco apreender documentos durante operação no dia 12 de junho, a Justiça expediu pedido de prisão contra Yasmin pela juíza da 3ª Vara Criminal, Eucélia Moreira Cassal, e cumprido na noite do dia 6 de julho (sábado), na casa dela, no bairro São Lourenço, em Campo Grande.
Depois, ela acabou sendo levada ao presídio ‘Irmã Irma Zorzi’.
Ela recebia propina para, clandestinamente, dar baixas em caminhões com restrições, em fraude cometida em conjunto com o despachante David Clocky Hoffaman Chita.
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