A Justiça de Mato Grosso do Sul destinou R$ 1.850.000,00 para a construção da primeira casa de acolhimento para mulheres vítimas de deficiência, abusos, maus-tratos e que foram tiradas de suas famílias por determinação judicial.
O quantitativo é recurso de penas pecuniárias da Central de Execução de Penas Alternativas. Já o terreno para construção foi doado pela prefeitura de Campo Grande. O local poderá abrigar até 10 moradoras.
A lei prevê que, uma vez destituído o poder familiar, essas mulheres devam ser abrigadas em residências inclusivas, que se tornarão seu lar permanente, no entanto, Campo Grande não possui nenhuma.
Enquanto um local específico não é oferecido, essas meninas permanecem em instituições de acolhimento, numa situação que também não lhes é favorável e trata-se de uma condição temporária.