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Transparência

Em primeira audiência, suspeito de usar celular em prova do MPMS permanece calado

Ele passou em primeiro lugar na primeira fase dos dois concursos e foi flagrado com celular na prova em Campo Grande
Priscilla Peres -
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mpms subsídio
MPMS (Nathalia Alcântara/Midiamax)

Aconteceu nesta semana a primeira audiência de investigação do candidato eliminado do concurso para promotor substituto do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por uso de celular durante a prova discursiva.

A investigação está no início e ocorre após o Ministério Público estadual fazer uma representação para a Polícia Civil, que determinou a abertura de um inquérito de investigação.

O Jornal Midiamax apurou que o candidato está sendo investigado pelo crime 311, letra A do Código Penal, por divulgar ou utilizar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame.

Neste primeiro ato, foi marcado o depoimento do cliente, que preferiu ficar calado e vai aguardar o desdobramento da investigação, para se manifestar via advogado no momento adequado.

Advogado do candidato, André Borges destacou que a investigação está na fase inicial. “Meu cliente se valeu do direito de ficar calado; usará o episódio como importante exemplo de vida, para crescer e se desenvolver como ser humano; não desistirá da área jurídica, que também é para quem peca, mas que se corrige”.

Em paralelo, as investigações caminham. A delegada do caso mandou buscar imagens de câmeras de segurança do local onde foi realizada a prova. Também mandou perguntar se a comissão apreendeu o celular e marcou data para ouvir o promotor de justiça que descobriu o uso do celular.

Eliminado por uso de celular

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o candidato foi flagrado com celular em meio ao livro, durante prova da segunda fase, realizada na sexta-feira (3). Por isso, foi publicada a eliminação nesta segunda-feira (6), no Diário do MPMS.

Neste concurso, ele já havia sido aprovado em primeiro lugar na primeira fase, de prova objetiva. No entanto, foi desclassificado na prova escrita, quando foi flagrado com o aparelho eletrônico.

Já no concurso para a mesma carreira, promotor de justiça substituto, no MPPE, o candidato também foi aprovado em primeiro lugar na primeira fase. Recentemente, ele passou por exame médico e ainda pela entrevista.

Fraude em concurso

Recentemente, em outubro de 2022, foi determinada anulação de concurso público em Aparecida do Taboado. O concurso foi aberto em 2018, mas acabou sendo anulado por suspeita de fraude.

Já em julho de 2018 houve uma operação do MPMS para investigar os crimes envolvendo o concurso o público. Isso, porque logo após a abertura do edital houve denúncia anônima acerca de ‘cartas marcadas’.

Assim, filho de um secretário e também um ex-secretário do município seriam beneficiados com cargos. Ainda em 2018 o concurso foi suspenso e em seguida houve a Operação Back Door.

Então, foi identificada fraude na licitação da contratação da empresa organizadora. Por fim, foi anulado o concurso público e a taxa de inscrição de todos os candidatos devolvida, com correção monetária.

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