Com orçamento de R$ 90 milhões, Governo de MS vai construir dois novos presídios em Campo Grande
Unidades serão erguidas no Complexo da Gameleira e terão capacidade para 1.200 presos
Clayton Neves –
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Com o objetivo de reduzir o déficit carcerário e melhorar as condições de cumprimento da pena nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado irá construir, nos próximos anos, mais dois presídios no Complexo da Gameleira, em Campo Grande.
Com autorização já sinalizada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o Governo de Mato Grosso do Sul vai construir dois novos presídios no Complexo da Gameleira, em Campo Grande, nos próximos anos. As unidades terão capacidade para mais de 1.200 presos e vão custar cerca de R$ 90 milhões.
“Pedimos apoio ao Ministério da Justiça e Segurança Pública na construção de presídios que possam abrigar a população carcerária que está crescendo num ritmo acelerado no Estado por conta da fronteira”, explicou Eduardo Riedel. Ontem (8), o Riedel participou de reunião com Flávio Dino, em Brasília
De acordo com o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, cada presídio terá capacidade para receber 603. As novas penitenciárias ficarão em área de 182 hectares na região do Complexo da Gameleira e vão ocupar 50 hectáreas da área total.
Atualmente o Complexo da Gameleira conta com três unidades prisionais, duas masculinas com capacidade para 1.206 presos e a feminina, que será entregue ainda neste ano, com capacidade para 407 detentas.
Estado que mais prende
De acordo com Antônio Carlos Videira, Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro que mais prende. “O país que mais prende no mundo é os Estados Unidos, que tem uma média de 655 presos por 100 mil habitantes, aqui no Estado são 704 presos por 100 mil, enquanto a média nacional está em torno de 368 presos por 100 mil habitantes”.
Com a realidade, criou-se déficit de 5 mil vagas no sistema prisional, resultado, principalmente, de prisões de traficantes que usam Mato Grosso do Sul como rota do tráfico de drogas. Atualmente 42% da população carcerária do Estado é de pessoas ligadas ao tráfico.
Cada preso custa ao sistema penitenciário estadual em torno de R$ 2.500 por mês.
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