Os R$ 12 milhões para o Consórcio Guaicurus previstos em projeto de lei da Prefeitura de Campo Grande, encaminhado à Câmara Municipal, vão subsidiar as gratuidades do transporte coletivo. A afirmação é do prefeito (PSD) que, nesta sexta-feira (4), foi à Casa de Leis para apresentar ações de desenvolvimento econômico da cidade.

“Eu acho justo pagar os passes dos estudantes do município, acho justo também, para que a tarifa não suba, que eles não arquem sozinhos com o aumento da tarifa”. O texto cita que deve ser reservado R$ 1 milhão por mês, mas, ainda de acordo com o prefeito, não quer dizer que todo o dinheiro será repassado ao Consórcio. “Eles vão ter de provar, apresentar o número de estudantes municipais que carregaram em determinado mês”.

Não são só os alunos da Reme (Rede Municipal de Ensino) que têm gratuidade, há ainda uma relação de outros públicos, como ostomizados e presidentes de bairros, por exemplo, que têm o benefício aprovado por lei municipal. Outro projeto apresentado na Casa de Leis isenta as empresas do transporte coletivo de pagarem o (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre o serviço, além de perdão das dívidas com o imposto de 2021. 

Desde o começo do ano, quando houve reunião entre os envolvidos, com o MPT (Ministério Público do Trabalho), para discussão sobre greve dos motoristas, Marquinhos relaciona tais contribuições e medidas como forma de não elevar ainda mais a tarifa de ônibus, que hoje está R$ 4,40. Até 16 de janeiro, era R$ 4,20, mas o Consórcio Guaicurus pleiteava pelo menos R$ 5,15.