O juiz Daniel Foletto Geller, da 34.ª Zona Eleitoral de –a 72 km de Campo Grande– convocou partidos, coligações e representante do Ministério Público Eleitoral e da (Seccional de da Ordem dos Advogados do Brasil) a acompanharem a liberação do Sistot (Sistema de Gerenciamento de Totalização) e geração da zerézima, para comprovar não haver votos no sistema eletrônico a ser usado na eleição suplementar para prefeito do município.

 

O trabalho será realizado às 13h de 6 de novembro, no cartório eleitoral de Bandeirantes, um dia antes da eleição suplementar. Este trabalho será executado por servidores da Justiça Eleitoral, conforme consta no edital assinado por Wallace de Oliveira Muniz, chefe do cartório.

 

A eleição em Bandeirantes é resultado do impedimento para que Álvaro Urt (DEM) assuma o cargo para o qual foi o mais votado nas Eleições 2020. Até então prefeito, ele foi cassado pela Câmara Municipal no fim de setembro como resultado da Operação Sucata Preciosa.

 

O (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apurou a emissão de notas fiscais frias na manutenção da frota de veículos de Bandeirantes durante a gestão de Urt.

 

Com base nas acusações, a Câmara tomou o mandato do prefeito dois meses antes da eleição –seu nome ainda apareceu na urna e ele foi o candidato mais votado (com 2.280 votos, ou 50,63% do total), contudo, o juiz Daniel Geller indeferiu o registro da candidatura com base em pedido de impugnação do MPMS.

 

Com a cassação da chapa de Urt, o presidente da Câmara, Gustavo Sprotte (DEM) passou a responder interinamente pela prefeitura. Na eleição do dia 7, ele tentará permanecer no Executivo. Também disputam a preferência dos pouco mais de 6 mil eleitores de Bandeirantes os candidatos Milane (PSC), Zulene Diniz (PSDB) e Celso Abrantes (PSD).