Pular para o conteúdo
Transparência

STJ livra réus de acusação por falsidade ideológica em ação da Lama Asfáltica

Edson Giroto, João Amorim e mais nove pessoas agora respondem só por peculato em ação por suposto esquema de fraude em medições de obras
Arquivo -

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Ribeiro Dantas acolheu recursos de e João Alberto Krampe Amorim dos Santos e livrou a dupla de denúncia por falsidade ideológica no âmbito de uma ação derivada da Operação Lama Asfáltica. Proferida ontem (20), a decisão ainda beneficia outros nove implicados.

Ribeiro Dantas resolveu restabelecer sentença de primeira instância da Justiça Estadual, que havia rejeitado parcialmente a denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual). O órgão enquadrou Giroto, Amorim e mais nove pessoas nos crimes de peculato e falsidade ideológica por um esquema de fraude na medição de uma obra de reparo em rodovia.

O trabalho era executado pela Construções, empresa de João Amorim, que teria recebido R$ 2,962 milhões por um serviço que não fez. Para isso, os documentos de medição eram adulterados, com a anuência do então secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e de fiscais e engenheiros da pasta estadual.

Em um primeiro momento, a Justiça recebeu a denúncia apenas com relação ao peculato, sob a justificativa de que a falsidade ideológica teria sido praticada como uma etapa do primeiro crime. O detalhe é importante, uma vez que pode reduzir a pena em uma eventual condenação.

O (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) havia reformado a decisão para incluir o crime de falsidade ideológica entre os atribuídos a Giroto, Amorim e companhia. Mas com a deliberação do ministro Ribeiro Dantas, volta a valer a primeira sentença.

“[…] Se de fato existente [o crime de falsidade ideológica], encontra-se por completo na cadeia causal do peculato”, escreveu o magistrado.

A ação por peculato contra Edson Giroto, João Amorim e mais nove pessoas corre em segredo. O ex-secretário de Obras e ex-deputado federal já cumpre prisão domiciliar após ser condenado em um dos processos originados da Operação Lama Asfáltica.

Apesar de escapar da acusação de falsidade ideológica nesta ação, os dois são réus pelo crime e também por peculato em outra derivada da Lama Asfáltica. Nela, o MPMS aponta irregularidades em obras de cascalhamento na MS-184, que teriam causado prejuízo de R$ 6,3 milhões aos cofres estaduais.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Motociclista de 42 anos morre após acidente em avenida de Caarapó

Tom Cruise usa relógio de mais de R$ 360 mil no Festival de Cannes

Lembra dela? Carla Marins retorna à Globo após 12 anos: ‘Desejo de voltar’

Trabalhador tem dedos amputados ao laçar vaca em fazenda no Pantanal

Notícias mais lidas agora

Com duas mortes em maio, MS chega a 10 vítimas de feminicídio em 2025

multas transporte

STJ manda Consórcio Guaicurus pagar R$ 86 mil em multas por atrasos nas linhas

Nikolas Ferreira diz que 70% das menções ao agro são negativas e está fazendo ‘trabalho gigantesco’ para fortalecer setor

Xamã ‘quebra’ protocolo e desce do palco para se juntar aos fãs durante show em Corumbá

Últimas Notícias

Sem Categoria

Após emagrecer, MC Binn relata abandono da maconha: ‘Dava fome pra caramba’

MC Binn deu detalhes de quando decidiu abandonar o uso da maconha; funkeiro adotou um estilo de vida mais saudável após emagrecimento

MidiaMAIS

Peça teatral marca programação da Temporada Sucata Cultural em Dourados

Espetáculo “Tudo se Acaba em Ferrugem e Solidão”, encenado por Lucrécia Prieto acontece neste sábado

Política

Vander lança candidatura a presidência do PT e quer dialogar com evangélicos

Deputado diz estar animado para retomar à presidência

Trânsito

Motorista que atropelou e matou venezuelano na BR-163 se apresenta à polícia e é liberado

Caso foi registrado na Depac de Dourados como homicídio culposo