O Governo do Estado de arrecadou R$ 886.981.411,5 por meio de impostos, convênios, transferências e outras taxas aplicadas durante o mês de julho. Os dados constam no relatório de receitas mensais disponível no Portal da Transparência, e refletem parte de um total previsto de R$ 17.605.333.400,00.

Só de (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foram arrecadados R$ 450.916.497,21 em julho, mais da metade dos R$ 886 milhões citados acima. O resultado reflete as medidas adotadas pelo governador Reinaldo Azambuja, que mesmo durante a pandemia do coronavírus (Covid-19) manteve arrocho nas cobranças.

Conforme já noticiado pelo Midiamax, a postura, apesar do cenário de enfraquecimento da economia em razão das medidas restritivas, garantiu só nos primeiros dois meses deste ano um aumento de R$ 300 milhões nas arrecadações, ou seja, saldo 15% maior do que nos dois meses de 2020. 

O apetite do Tesouro de Mato Grosso do Sul se reflete na alta de tributos e falta de um alívio ou compensação tanto para empresários quanto para a população, que continuam a pagar tarifação cheia para vários produtos básicos — inclusive reajustados durante a pandemia, caso do ICMS da gasolina, que chega a 30% do preço do litro e gerou protestos quanto à aplicação de uma pauta fiscal que a encarece em mais R$ 0,18.

Por outro lado, após mais de um ano de pandemia e com diversos setores da economia enfraquecidos, Reinaldo decidiu lançar ajuda às categorias mais afetadas. Em junho, ele anunciou um megapacote de quase R$ 800 milhões em auxílios emergenciais, créditos para empresas, isenção de tributos e facilidade na renegociação de dívidas.