Isto porque, por força de lei orgânica, o MPMS alterna os critérios de promoção entre antiguidade e merecimento. O último processo aberto foi balizado pelo tempo de atuação no órgão, portanto, o próximo levará em conta conduta, dedicação, produtividade e presteza do promotor.

Segundo o procurador-geral de Justiça Alexandre Magno Benites de Lacerda, a promotora Ana Lara de Castro já figurou em duas listas de merecimento consecutivas, mas restou remanescente. Assim, caso se inscreva para a vaga novamente e permaneça na lista, ela deverá ser obrigatoriamente promovida.

Ana Lara é titular da 48ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, com atuação na Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Recentemente, ela foi elevada à coordenação do  Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Outra que também é remanescente em listas de merecimento é Filomena Aparecida Fluminhan, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, com exercício na área da Saúde.

Poderão participar do processo de promoção os promotores de entrância especial (Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas) que integram a primeira quinta parte da lista de antiguidade no MPMS. Além disso, são necessários dois anos de exercício na respectiva entrância.

O procurador Gilberto Robalinho da Silva foi promovido por antiguidade em outubro de 2014. Desde então, atuava na 3ª Procuradoria de Justiça Criminal. Ele morreu de câncer. O MPMS decretou luto oficial de três dias.