Justiça nega liminar a aposentados e pensionistas e mantém reforma da previdência estadual
Federação questionava aumento na alíquota de contribuição, em especial sobre inativos que recebem abaixo do teto
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O Órgão Especial do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou pedido de liminar à Feserp-MS (Federação dos Servidores Públicos Estaduais e Municipais de Mato Grosso do Sul) e manteve o aumento na alíquota de contribuição à previdência de funcionários públicos aposentados e pensionistas.
A entidade questionava a elevação, de 11% para 14%, da “mordida” da previdência estadual sobre os salários dos inativos. A reforma proposta pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entrou em vigor este ano e impactou, em especial, aqueles que recebem abaixo do teto do Regime Geral da Previdência Social, de R$ 6,1 mil. Isto porque o desconto não era aplicado a este público até o ano passado.
Então, a Ferserp-MS ajuizou ação direta de inconstitucionalidade para derrubar a Lei Complementar Estadual 274/2020, que ratificou a reforma da previdência. A federação fala em cobrança adicional e tratamento desigual, uma vez que os aposentados e pensionistas atingidos pela mudança já contribuíram durante todo o período anterior à aquisição do direito ao benefício.
O desembargador João Maria Lós, relator da ação, votou pelo não provimento da medida liminar, no que foi acompanhado pelos demais magistrados do Órgão Especial. O julgamento foi realizado ontem (7).
Apesar de negada a liminar, o mérito da ação ainda será apreciado pela Justiça Estadual.
Justiça já havia negado outras duas ações movidas por servidores
Em março, o mesmo colegiado já havia rejeitado dois mandados de segurança coletivo apresentados por servidores contra a reforma da previdência estadual.
Um deles, da Adapp-MS (Associação em Defesa dos Servidores da Carreira de Segurança Patrimonial), pedia a suspensão do aumento das alíquotas de contribuição.
O outro, do Sintss-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social no Mato Grosso do Sul), queria a redução da alíquota de contribuição de volta a 11% até a realização e apresentação, pelo governo, de um estudo atuarial. Além disso, pedia que os 14% fossem mantidos apenas aos aposentados e pensionistas que recebem acima do teto da previdência.
Sancionada por Reinaldo em maio do ano passado depois de votada em uma Assembleia Legislativa esvaziada pela pandemia de covid-19, a reforma da previdência entrou em vigor em janeiro deste ano. A mudança imposta vale para servidores ativos e inativos. A contribuição estadual também subiu, para 25%.
Na época, o governador Reinaldo Azambuja justificou que a Ageprev (Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul) operava com déficit financeiro mensal de R$ 29,8 milhões. Além disso, alegou necessidade de alinhar as regras do regime estadual com a reforma feita em âmbito federal.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Câmara aprova fim da cobrança de roaming entre países do Mercosul
O texto segue para análise do Senado
Rompimento de fibra ótica deixa serviços de prefeitura em MS fora do ar
Prefeitura de Corumbá ficou com serviços fora do ar nesta quinta
Natal: instituto identifica itens da ceia com peso abaixo do anunciado
A Operação Pente Fino Natal fez a verificação entre 25 de novembro e 6 de dezembro
Programa de conservação de áreas verdes em Campo Grande é implementado
Criação de parcerias para serviços inerentes à manutenção e conservação de parques
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.