A SAD-MS (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) vai investir R$ 1 milhão na compra de 118,5 mil seringas de bomba. O extrato da ata de registro de preços foi publicado na edição desta sexta-feira (8) do DOE (Diário Oficial Eletrônico).
A empresa Samtronic Indústria e Comércio venceu o pregão eletrônico. A seringa de bomba é específica para uso em bombas de infusão. Dessa forma, profissionais da saúde podem dosar a aplicação de medicamentos nos pacientes com mais precisão.
Apesar de, conforme a ata, as seringas oferecidas pela empresa serem de um modelo certificado para uso manual e em bomba, elas devem ser repassadas para unidades hospitalares. O governo abriu outro edital para comprar seringas especificamente para vacinar contra a Covid-19.
Vacina

O Estado sinalizou interesse em adquirir 700 mil doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Um edital prevê a compra de seringas e agulhas para esse fim.
Porém, o processo foi alterado para suprimir dispositivos do edital que exigiam das empresas participantes a apresentação de documento de requisitos ambientais para certificação pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
A SAD informou que a supressão do item sobre a certificação pelo Inmetro se deu para corrigir uma duplicidade. De fato, o subitem 17.1 do termo de referência repete o dispositivo excluído, mas com a diferença de que o suprimido fazia parte das lista de exigências feitas às empresas na fase de propostas.
O infectologista de Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Julio Croda explicou que a certificação do Inmetro está associada à qualidade do produto. Assim, o Estado está sujeito a comprar um produto de qualidade inferior. “Mas devido a pandemia, se tiver falta de seringas, não tem muita solução”, frisou.