A administração da Feira Central de Campo Grande está sendo investigada pelo MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) por suposta prática de improbidade administrativa, após denúncia de possíveis irregularidades na exploração dos serviços de estacionamento. Informações são de que não há transparência sobre a destinação dos valores.
A 49ª Promotoria de Justiça da Capital instaurou inquérito civil com base em uma notícia de fato. Segundo o promotor Gevair Ferreira Lima Junior, será investigada a prestação de contas referentes aos termos de permissão de uso assinados entre os anos de 2012 e 2019, em especial, no que diz respeito à previsão de destinação de 40% do montante líquido arrecadado com a cobrança do estacionamento para execução de obras e manutenção.
A denúncia, encaminhada de forma anônima ao MPMS, pontua que a atual gestão explora financeiramente o estacionamento sem autorização da prefeitura. Afirma ainda que, neste sentido, um membro da diretoria teria informado que o contrato expirou em 2017 e até o momento não foi renovado. Assim, há suspeitas quanto à real destinação dos valores arrecadados.
O que diz a administração da ‘Feirona'
A Feira Central informa que a situação foi encaminhada para o departamento jurídico para averiguação dos fatos no dia de hoje (14). Portanto, aguardamos parecer do departamento. No entanto, esclarecemos que, sistematicamente, prestamos contas à prefeitura do município de Campo Grande acerca de todas as atividades realizadas pela Feia Central, inclusive financeiras.
