A Justiça Estadual condenou o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos a um ano de prisão em regime aberto por posse ilegal de arma de fogo e munições. A pena acabou convertida no pagamento de cinco salários mínimos – R$ 5,5 mil – a uma instituição assistencial.

João Amorim chegou a ser preso em flagrante pelo crime em novembro de 2017, quando da deflagração da fase ostensiva da Operação Papiros de Lama, quinta fase da Lama Asfáltica. O empresário pagou fiança e foi liberado.

Em cumprimento a mandados de busca e apreensão na casa de Amorim, no Bairro Itanhangá Park, agentes da Polícia Federal encontraram um revólver calibre .38, modelo 85 Ultra-Lite Titanium, além de 78 munições de calibre .22 e 35 munições calibre.38. A arma estava dentro de um cesto de roupas sujas e tinha registro vencido há oito meses. As balas eram guardadas no closet do empresário.

A defesa de João Amorim argumentou que as medidas de busca e apreensão seriam ilegítimas, uma vez que a Justiça Federal, que havia autorizado os mandados, depois declinou da competência de julgar a ação derivada da Papiros de Lama.

A justificativa não convenceu a juíza da 3ª Vara Criminal de Campo Grande Eucelia Moreira Cassal, que, além da pena de prisão em regime aberto convertida em prestação pecuniária, também determinou a perda da arma e das munições apreendidas.

A decisão é do último dia 31 de maio e só foi publicada hoje (16). João Amorim ainda pode recorrer.