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Transparência

Corumbá reserva R$ 1,5 milhão para compra de vacinas contra a Covid-19, afirma prefeito

Prefeito Marcelo Iunes explicou que município aderiu a consórcio intermunicipal e espera autorização do Ministério da Saúde.
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O prefeito Marcelo Iunes (PSDB), de Corumbá –a 419 km de Campo Grande– informou nesta sexta-feira (26) que o município tem disponível R$ 1,5 milhão para a compra de vacinas contra o coronavírus. O município aguarda, agora, aval ao Governo Federal para que Estados e municípios comecem a adquirir imunizantes, seguindo orientação do STF (Supremo Tribunal Federal).

“Temos na Prefeitura recursos garantidos, fazemos uma gestão planejada. Temos R$ 1,5 milhão disponíveis para comprarmos vacina para nossa população. Infelizmente não conseguimos ainda, estamos no aguardo do Governo Federal. Queremos adiantar as doses aqui, entramos no consorcio da Frente Nacional dos Prefeitos para adquirir”, disse Iunes.

O consórcio, do qual fazem parte outros municípios do Estado e do país, trabalha para adquirir vacinas liberadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, desta forma, acelerar a imunização da população, até aqui atrelada ao PNI (Plano Nacional de Imunização), alvo de críticas pela demora na compra e entrega das vacinas Coronavac (Butantan/Sinovac) e Covishield (Fiocruz/Oxford/AstraZeneca).

“Esperamos que o novo ministro da Saúde entenda que a única solução para acabar com a pandemia é a vacinação e libere a compra pelos municípios para que o Brasil saia o mais rápido possível dessa situação. Queremos adiantar a imunização aqui em Corumbá”, prosseguiu Marcelo Iunes.

Neste sábado (27) e no domingo (28), dará andamento à vacinação de idosos da faixa de 66 e 65 anos contra a Covid-19. A ideia é chegar na próxima semana com imunização até 60 anos.

Município deve seguir decreto estadual, adverte prefeito

Iunes deu as declarações em entrevista ao Grupo Pantanal de Comunicação, reproduzida por sua assessoria. Nela, o prefeito também explicou que a adesão de Corumbá às medidas mais rígidas de contenção do novo coronavírus, determinadas por decreto do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), é uma determinação legal.

“Somos, por Lei, obrigados a atender o decreto estadual. O que podemos fazer de diferente é restringir mais”, salientou, ao se dizer contra o fechamento total do comércio –na sua avaliação, era possível manter atividades pela manhã.

“O decreto do Governo do Estado tem que ser seguido. Houve até uma recomendação do Ministério Público Estadual para que as prefeituras acompanhassem. Caso contrário, era passível de penalização por improbidade administrativa”, prosseguiu.

Apesar de sua posição pessoal, Iunes lembrou que muitos municípios passam por uma crise que beira o colapso da saúde. “Aqui em Corumbá recebemos 5 pacientes de outras cidades”.

Ele também disse cobrar do Estado a fiscalização de festas clandestinas que, por conta das aglomerações, tornam-se local de disseminação do coronavírus. E pediu colaboração da população para frear a Covid-19, por meio do uso de máscaras e de álcool em gel e denunciem à Polícia Militar aglomerações e festas clandestinas, que também devem ser evitadas, “porque você estará levando o vírus para sua casa”.

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