Justiça nega recurso para aumentar bloqueio de bens de réus na Lama Asfáltica
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul teve pedido de aumento do bloqueio de 18 réus da Operação Lama Asfáltica para R$ 152,6 milhões negado por unanimidade. O julgamento do recurso pela 3ª Câmara Cível aconteceu na última sexta-feira (14). Os desembargadores concederam parte do recurso, apenas para determinar que a empresa Proteco […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul teve pedido de aumento do bloqueio de 18 réus da Operação Lama Asfáltica para R$ 152,6 milhões negado por unanimidade. O julgamento do recurso pela 3ª Câmara Cível aconteceu na última sexta-feira (14).
Os desembargadores concederam parte do recurso, apenas para determinar que a empresa Proteco Construções Ltda apresente documentos referentes às medições das obras na MS-430.
Relator, o desembargador Amaury da Silva Kuklinski explica na decisão que a determinação contempla os princípios da economia e celeridade processuais. “Em que pese o julgador singular afirmar que os documentos apresentados junto com a inicial são bastante para comprovar os atos ilícitos, se no processamento da ação verificar-se a necessidade de complementação, não seria necessário a intimação para juntada”.
Atualmente, estão bloqueados R$ 78,1 milhões ao todo dos réus. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) decidiu que o juiz de primeira instância ‘agiu com acerto ao limitar a indisponibilidade dos bens tomando como parâmetro apenas os valores referentes aos contratos celebrados e aos danos materiais.’.
Segundo o relator, o aumento do bloqueio poderia gerar ‘periculum in mora inverso, se ao final, apurar-se que a responsabilidade dos envolvidos não é proporcional ao bloqueio realizado prematuramente’.
Ressarcimento aos cofres públicos
Em junho de 2018, o governo do Estado de Mato Grosso do Sul conseguiu na Justiça o bloqueio de R$ 78,1 milhões de 18 réus da Operação Lama Asfáltica, quebra de sigilo bancário dos mesmos dos anos de 2010 a 2018 e busca de dinheiro desviado pelo grupo no exterior para repatriação. Na primeira ação civil pública impetrada pelo Estado por meio da força-tarefa da PGE (Procuradoria-Geral do Estado), o governo de Reinaldo Azambuja pedia desde o dia 26 de janeiro deste ano a indisponibilidade de R$ 153,7 milhões do grupo.
O governo alega ressarcimento aos cofres públicos pelos danos causados pelos empresários e servidores públicos na execução de quatro contratos entre os anos de 2012 e 2013, decorrentes de licitações apontadas como fraudulentas, obras malfeitas e superfaturamento na implantação da rodovia MS-430.
As irregularidades foram constatadas pela Controladoria-Geral da União e Auditoria-Geral da União por meio de cláusulas exorbitantes nos editais de licitação, proximidade entre agentes públicos e empresários, evolução patrimonial incompatível, agilidade em pareceres técnicos e até mesmo doações de campanha eleitoral.
O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, deferiu parcialmente os pedidos do Governo do Estado para o bloqueio de R$ 78,1 milhões, quebra do sigilo fiscal de 2010 a 2018 e busca no exterior pela Receita Federal de recursos em nome do grupo para repatriação e a busca por atividade pecuária dos requeridos desde o ano de 2010.
Notícias mais lidas agora
- Midiamax entrega ao MP vídeo de David que implica Beto Pereira em corrupção no Detran-MS
- Beto Pereira tem derrota dupla na Justiça Eleitoral ao tentar impedir adversários de citar ‘ficha suja’
- Beto Pereira colocou prima como diretora para facilitar corrupção no Detran-MS, revela David
- Despachante propõe delação ao MP e aponta Beto Pereira como chefe da corrupção no Detran-MS
Últimas Notícias
Nicole Bahls grava vídeo e pede votos para Adriane Lopes: “minha prima”
Vídeo foi publicado no Instagram pessoal de Adriane, na noite desta sexta-feira (4)
Moradora de Dourados que sofreu queimadura em chapa de bife morre após 4 meses
Vítima recebia atendimento médico na Santa Casa de Campo Grande
Fique atento: horário de votação em MS será das 7h às 16h no domingo de eleições
Para evitar imprevistos, saiba também, com antecedência, se houve mudança no seu local de votação
Comércio abre? Confira como será o funcionamento de mercados e de outros serviços no domingo das eleições
Os empresários ficam obrigados a reservar um horário para os funcionários poderem votar
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.