Custo estimado para combate do coronavírus é de R$ 63,3 milhões em Campo Grande

Durante explicação da situação financeira da Prefeitura de Campo Grande nesta segunda-feira (4), o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, mostrou dados que apontam custo de R$ 63,3 milhões para combater o coronavírus (Covid-19). Do total, R$ 56,3 milhões são especificamente destinados para ‘saúde’, enquanto, R$ 7 milhões, de ‘assistência social’. “Dentro d…

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Durante explicação da situação financeira da Prefeitura de Campo Grande nesta segunda-feira (4), o secretário de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, mostrou dados que apontam custo de R$ 63,3 milhões para combater o coronavírus (Covid-19).

Do total, R$ 56,3 milhões são especificamente destinados para ‘saúde’, enquanto, R$ 7 milhões, de ‘assistência social’. “Dentro destes 56,3, tem muitas coisas que estavam previstas, mais de 80% referem-se aos hospitais filantrópicos, com os quais já temos contratos, como Santa Casa, Hospital do Câncer e Pênfigo”.

O recurso abrange, ainda, mão de obra na área de saúde, pagamento de plantões e compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras e luvas. A respeito disso, o secretário disse sobre dificuldade em conseguir preços mais baixos, praticados antes da pandemia. “Está um verdadeiro absurdo, muitos que já tinham contrato com a gente, buscam reequilíbrios. Por exemplo, caixa de luva que antes era cobrada em R$ 13, no pedido de realinhamento, está em R$ 40”.

Segundo ele, a empresa geralmente justifica que a fábrica de onde é adquirido o produto é de fora, portanto, a fatura engloba preços altos, diante do patamar em que está o dólar. “O que dá para fazer? alguns casos pedimos a requisição do material, como álcool em gel, porque não vamos aceitar extorsão. Agora, como vai fazer com algo que vem da Malásia e o distribuidor no Paraná? É inviável”. Situação, segundo o secretário, que mostra a ‘dificuldade concreta’ na aquisição de determinados produtos.

Dos R$ 56,6 milhões, pode ser que nem tudo seja aplicado, afirma Pedrossian Neto. “Talvez não precisemos contratar tudo. Se mantivermos a situação atual, não vejo necessidade de comprar mais 250 leitos”. Contudo, o titular reforça que esta será uma decisão do secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, e do prefeito Marquinhos Trad, diante do andamento da pandemia na cidade.

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