Nomeação de subsecretário da Prefeitura da Capital é alvo de investigação

A nomeação do subsecretário de Políticas para a Juventude da Prefeitura de Campo Grande, Maicon Nogueira (MDB), é alvo de procedimento preparatório aberto pelo MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) na última segunda-feira (28). O subsecretário tem salário de R$ 11,5 mil no Executivo Municipal. A investigação preliminar apura se a nomeação do […]

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(Foto: Divulgação/PMCG)
(Foto: Divulgação/PMCG)

A nomeação do subsecretário de Políticas para a Juventude da Prefeitura de Campo Grande, Maicon Nogueira (MDB), é alvo de procedimento preparatório aberto pelo MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) na última segunda-feira (28). O subsecretário tem salário de R$ 11,5 mil no Executivo Municipal.

A investigação preliminar apura se a nomeação do emedebista teria sido irregular e cita eventuais irregularidades na prestação de contas de sua campanha a deputado estadual, em 2014, quando recebeu pouco mais de 1 mil votos.

À época, as contas de Maicon foram julgadas como “não prestadas” e o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) determinou, além do recolhimento de recursos com origem não identificada, o impedimento para a obtenção de certidão de quitação eleitoral até o final da legislatura para a qual concorreu – que encerra na próxima sexta-feira (1°), com a posse dos eleitos de outubro de 2018.

A reportagem procurou Maicon, mas as ligações não foram atendidas até a publicação deste texto. Tentou ouvir, ainda, a prefeitura de Campo Grande, via assessoria de imprensa, mas não obteve posicionamento. O procedimento corre em sigilo e não é possível obter maiores informações.

O outro lado

Procurado pela reportagem do Jornal Midiamax, o subsecretário afirma que esse tipo de investigação do MP-MS, é uma “investigação de praxe” e que acontece com demais servidores e secretários. Ele alega que para assumir o cargo, teve de comprovar que estava apto com a Justiça Eleitoral.

“Temos toda a documentação atualizada e reconhecida pela justiça eleitoral, tanto que nada consta de crime eleitoral e quitação eleitoral”, disse Maicon que apresentou dois documentos a nossa reportagem – certidão de quitação eleitoral é uma delas, que contraria a investigação do MP-MS de que haveria possíveis irregularidades na prestação de contas em 2014 feitas pelo TRE-MS.

“Estamos à disposição para demais informações e acredito que o papel de fiscalização dos órgãos de controle é benéfico para nossa sociedade que precisa de órgãos fortes e atuantes”, pontuou o subsecretário de Políticas para a Juventude.

Colaborou Vinicius Costa
(Matéria atualizada às 15h25 para acréscimo de informações)

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