Na 20ª edição, Festival de Inverno sofre corte de 58% em cachês para atrações do MS
A 20ª edição do Festival de Inverno de Bonito vai sofrer um corte de 58% dos recursos destinados ao pagamento de cachê para artistas e profissionais de produção audiovisual regionais. A queda, comparando 2019 ao ano passado, soma R$ 78 mil – de R$ 135 mil para R$ 57 mil. Conforme publicações de 20 de […]
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A 20ª edição do Festival de Inverno de Bonito vai sofrer um corte de 58% dos recursos destinados ao pagamento de cachê para artistas e profissionais de produção audiovisual regionais. A queda, comparando 2019 ao ano passado, soma R$ 78 mil – de R$ 135 mil para R$ 57 mil.
Conforme publicações de 20 de março de 2018 e 17 de abril deste ano no Diário Oficial do Estado, com os editais dessas respectivas edições, também houve cortes no número de atrações, com três a menos. Agora, serão 15 atrações, contra 18 anteriores.
Agendado para acontecer entre os dias 25 a 28 de julho em Bonito, o Festival contará com atrações nacionais, como a dupla sertaneja Chrystian e Ralf e o roqueiro Lenine, além de Gal Costa, um dos maiores nomes da MPB (Música Popular Brasileira).
Em 2018, foram selecionados por R$ 7 mil cada, seis equipes de artes cênicas. Já entre os músicos, foram três shows no palco da Praça da Liberdade, cada um ao valor de R$ 17 mil, e outros três no palco do Centro de Múltiplo Uso, por R$ 11 mil cada.
Já neste ano, a seleção restringiu as artes cênicas a quatro atrações, adicionando duas de dança, todas elas com cachê de R$ 4 mil. Já na áreas musical, o cachê caiu para R$ 8 mil, com apenas três atrações contratadas.
Apenas os cachês de audiovisual, que são os menores, não sofreram mudanças, assim como a quantidade de atrações contratadas. Tanto ano passado como agora, serão três curta-metragens e três média ou longa-metragens exibidas. O valor pago aos selecionados na primeira opção é de R$ 1 mil, enquanto na segunda o cachê fica em R$ 1 mil.
Justificativa para os cortes
De acordo com diretora-presidente da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Mara Caseiro, os cortes se devem a dificuldade financeira encontrada pelo Estado, obrigando assim que fossem reduzidos custos e quantidade de atraçõe do festival.
“Não podemos é deixar de fazer o Festival de Inverno de Bonito, então diante desa dificuldade, temos que nos adequar”, frisa Caseiro, acrescentando que caso haja melhora da situação, haverá aumento de investimentos para os próximos anos.
“O que queremos é cada ano fazer o festival com o maior glamour possível, mas não podemos esquecer que os artistas regionais não serão lembrados só durante o festival, mas sim durante todo o ano. Vamos promover atividades em outros municípios”, finaliza a chefe da Fundação de Cultura do Estado.
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