A saída do delegado Luciano Flores de Lima do comando da Superintendência da em Mato Grosso do Sul foi oficializada nesta segunda-feira (14) pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. No entanto, o ex-juiz federal não nomeou um substituto e a chefia no Estado segue indefinida.

A passagem de Flores por MS foi curta. Ele assumiu a chefia em fevereiro de 2018, após a saída de Ricardo Cubas Sérgio, no cargo desde 2015. Antes de assumir a superintendência em Mato Grosso do Sul, Flores atuou no Espírito Santo e já atuou em Curitiba, em importantes fases da Operação Lava Jato, que deu visibilidade a Moro.

Ele foi responsável pela condução coercitiva do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), em 2016, e também conduziu José Dirceu à prisão. Agora, Flores segue para o Paraná, onde substituirá o Maurício Valeixo, que assumiu a direção-geral da Polícia Federal, a convite de Sérgio Moro.

Mudanças

Em entrevista ao Midiamax, em novembro passado, Flores afirmou que acredita em aumento no orçamento da PF, o que deve resultar em investigações com mais tecnologia.

“A Polícia Federal de MS está otimista porque haverá incremento no orçamento e aquisição de equipamentos e tecnologias para ajudar nas investigações”, afirmou Flores, ressaltando que mais recursos poderão vir da Loteria Federal para a corporação.

O superintendente afirmou, ainda, que os nomes indicados por Moro para integrar o primeiro escalão da PF “já demonstraram grande capacidade de trabalho, possuem currículos consistentes e por isso podemos esperar a continuidade de uma boa gestão da PF”.

Flores afirmou, ainda, que com os nomes indicados pelo futuro ministro, a expectativa é que seja formada força-tarefa, tanto na PF quanto no Ministério da Justiça, para combater corrupção. “Todos imbuídos no combate da corrupção e do crime organizado”.