Diretora executiva de escola suspeita de furtar R$ 800 é afastada do cargo por 60 dias

Diretora executiva nomeada de uma escola estadual de Mato Grosso do Sul, foi suspensa do cargo por 60 dias, durante investigação de possível furto de R$ 800 que estava dentro da bolsa da diretora efetiva. A suspensão preventiva foi publicada em Diário Oficial nesta segunda-feira (4). No dia 26 de setembro, a SED (Secretaria de […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Secretaria de Estado de Educação. (Divulgação)
Secretaria de Estado de Educação. (Divulgação)

Diretora executiva nomeada de uma escola estadual de Mato Grosso do Sul, foi suspensa do cargo por 60 dias, durante investigação de possível furto de R$ 800 que estava dentro da bolsa da diretora efetiva. A suspensão preventiva foi publicada em Diário Oficial nesta segunda-feira (4).

No dia 26 de setembro, a SED (Secretaria de Estado de Educação), publicou a primeira suspensão preventiva da profissional por 30 dias. Nesta segunda-feira (4), a suspensão foi prorrogada por mais 30 dias.

Conforme o processo, sete professoras da escola registram Boletim de Ocorrência contra a nomeada no dia 30 de agosto, a acusando de furtar R$ 800 da bolsa da diretora, que estava dentro de um carro, no estacionamento do colégio.

Um inquérito policial foi instaurado e a denúncia chegou ao MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Segundo o processo, a quantia em dinheiro foi arrecadada em uma festa realizada na escola feita pela diretora efetiva.

A vítima foi até o carro dela, deixou a bolsa com o dinheiro e trancou o veículo. Quando retornou para ir embora, não encontrou as cédulas. A docente voltou para a escola e começou a perguntar para as professoras e uma delas disse que a diretora executiva nomeada tinha deixado a chave do carro da vítima, em cima da mesa. As chaves, segundo o inquérito policial, ficam na sala da diretoria.

Um dia após o caso, a suspeita de cometer o crime foi até a casa da docente se justificar dizendo que pegou a chave do carro da colega para uma emergência. Ela diz ter entrado no veículo, mas depois não precisou mais do carro e então devolveu as chaves, conforme testemunharam os funcionários da escola. 

A suspeita pediu ainda para a diretora mentir para a polícia, segundo a denúncia, dizendo que tinha ido até o carro a pedido da colega de trabalho, mas a vítima se recusou a mentir. 

Dois dias depois, em 2 de setembro, outra professora da escola encontrou o dinheiro sobre seus materiais dentro da sala de professores. Mas, uma colega viu a diretora executiva mexendo no material escolar da docente. 

As denunciantes relataram que não foi a primeira vez que furtos ocorriam na escola, porém, nenhuma ocorrência tinha sido registrada até o momento.

Em interrogatório, a diretora executiva nomeada disse que trabalha há 12 anos na escola. Ela contou que na tarde do sumiço do dinheiro, recebeu uma ligação do colégio do seu filho, falando que o menino estava com febre. Conforme o depoimento da diretora executiva nomeada, ela procurou a diretora dona do carro, mas como não a encontrou, pegou as chaves do veículo, foi até o estacionamento, ficou por cerca de um minuto dentro do carro. Ela contou ainda que um funcionário ligou para ela e a suspeita pediu para que o mesmo fosse até a escola buscar seu filho. Ela então, saiu do carro, dizendo não ter mexido em nada e deixou as chaves na mesa dos professores.

A diretora executiva confirma ter ido até a casa da docente explicar a situação e disse que a conversa entre as duas foi amigável e ninguém em momento algum, a acusou de furto. 

A Polícia Civil e o MPMS ainda apuram os fatos.

*Matéria alterada às 12h23 do dia 4 de novembro para correção de informações. 

 

Conteúdos relacionados