Cedidos a prefeitura, MPMS encontra bens do Estado deteriorando em hospital desativado

Diversos bens cedidos pelo Governo do foram encontrados em estado de deterioração em hospital desativado de Miranda – distante 207 km de Campo Grande. Recomendação expedida nesta semana pede destinação adequada aos objetos relacionados em investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Apesar do mau acondicionamento, avalia o MPMS, muitos ainda estavam […]

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Secretaria de Estado de Saúde. (Edemir Rodrigues/Subcom)
Secretaria de Estado de Saúde. (Edemir Rodrigues/Subcom)

Diversos bens cedidos pelo Governo do foram encontrados em estado de deterioração em hospital desativado de Miranda – distante 207 km de Campo Grande. Recomendação expedida nesta semana pede destinação adequada aos objetos relacionados em investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Apesar do mau acondicionamento, avalia o MPMS, muitos ainda estavam em bom estado de conservação e podem ser destinados a outras instituições. Entre os bens elencados, alguns arquivos de gaveta, mesas, armários de aço, cadeiras, escadas de uso geral, aspiradores e até incubadora para recém-nascidos.

No entanto, ainda segundo a ainda segundo a investigação apurou, diversas camas hospitalares, aparelhos de eletrocardiograma, mesas e focos usados em cirurgias, refletores parabólicos, balança, além de aparelho de raio-x portátil, que eram utilizados pelo antigo Hospital Pedro Pedrossian, teriam sido sucateados devido ao mau armazenamento enquanto poderiam ser usados em outros hospitais e instituições.

Questionada nos autos, a prefeitura Marlene de Matos Bossay (MDB) informou que a doação dos bens relacionados na investigação só poderia ser concretizada com aval da SES (Secretaria de Estado de Saúde) – por meio de quem o Governo do Estado havia cedido os materiais.

A pasta informou, na sequência, que está de acordo com a doação dos móveis e equipamentos em bom estado de conservação, mas aguarda inventariado e parecer jurídico para oficialização do ato.

De acordo com a recomendação, publicada no Diário Oficial de segunda-feira (20) – mas que já está disponível para consulta hoje – os bens devem ser destinados a entidades e instituições que desenvolvam atividades em prol da sociedade. A prefeitura tem 10 dias para informar se acata ou não a recomendação, sob pena de ingresso de ação judicial.