A Prefeitura de Campo Grande vai pagar, com recursos do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), mais de R$ 10,5 milhões por serviços de consultoria nas obras do Viva Campo Grande II, também financiadas pela instituição financeira.
Esse são os valores totais cobrados por dois consórcios, compostos por empresas nacionais e internacionais, pelos serviços de engenharia. As propostas foram adjudicadas após licitação, e os consórcios irão assinar contratos nesta quinta (14) e sexta-feira (15).
O primeiro consórcio vencedor da licitação é formado pela Consulgal, empresa portuguesa de consultores de engenharia e gestão, e pela Consulgal Brasil, filial nacional da empresa internacional.
Sem impostos, o consórcio cobrou R$ 3,9 milhões pelos serviços. Com os encargos tributários, o valor do contrato a ser assinado subiu para R$ 4,6 milhões. As empresas ficarão encarregadas de supervisionar as obras de requalificação do centro da Capital.
O outro consórcio é formado pela empresa francesa SETEC Travaux Publics, pela filial brasileira SETEC Hidrobrasileira, Obras e Projetos, e ainda pela Pentágono Serviços de Engenharia Civil e Consultoria.
O grupo ofertou os serviços a um custo de R$ 4 milhões, que saltou para R$ 5,9 milhões com os tributos. O consórcio ficará encarregado pela supervisão das obras de mobilidade urbana integrantes do Viva Campo Grande II.
As obras do Viva Campo Grande II tiveram início no começo do mês, após a assinatura de um contrato de R$ 50 milhões da empresa Engepar Engenharia. A empresa ficará com a revitalização da Rua 14 de Julho.