Empresa de preso que presta serviços para HRMS mantém R$ 23 milhões em contratos
A empresa Neo Line Produtos e Serviços Hospitalares, cujo dono Luiz Antônio Moreira foi preso preventivamente nesta sexta-feira (30) em ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul e São Paulo e do Gecoc mantém R$ 23 milhões em contratos com o Governo do Estado pelos […]
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A empresa Neo Line Produtos e Serviços Hospitalares, cujo dono Luiz Antônio Moreira foi preso preventivamente nesta sexta-feira (30) em ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) de Mato Grosso do Sul e São Paulo e do Gecoc mantém R$ 23 milhões em contratos com o Governo do Estado pelos últimos quatro anos. Todos de material de consumo e prestação de serviços de terceiros.
A maior parte desses contratos foi feita sob regime de inexigibilidade de licitação, ou seja, sem dar abrir espaço para que outros fornecedores apresentassem os valores do produto a ser comprado ou serviço a ser contratado.
Foram empenhados pelo governo do Estado R$ 2.153.407,29 em 2014 para a empresa. Os valores quase quadruplicaram em 2015, com R$ 8.213.630,70 empenhados naquele ano. Já em 2016, a Funsau (Fundação Serviços de Saúde de MS) empenhou R$ 5.272.935,32.
Em 2017 foram R$ 6.822.362,53 e em 2018, até o momento, R$ 1.065.105,00, num total de R$ 23.527.440,80 em recursos empenhados. Deste valor, foi efetivado o pagamento de R$ 14.318.445,50.
Operação Reagente
A operação cumpre três mandados de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Ribeirão Preto/SP e São Paulo, todos expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campo Grande.
A investigação conduzida pelo Gecoc e Gaeco têm por fim apurar crimes de fraude em licitação, peculato, corrupção ativa e passiva e organização criminosa, tendo como fato a compra e locação de equipamentos e produtos hospitalares, pelo Hospital Regional Rosa Pedrossian, com envolvimento de empresas situadas na Capital e no Estado de São Paulo.
Participam da operação os Promotores de Justiça do Gaeco de Mato Grosso do Sul e São Paulo e Gecoc, além de 59 policiais militares do Gaeco e Batalhão de Choque, além de servidores do Ministério Público.
Até o momento, as investigações já apontam prejuízo de mais de três milhões de reais nos últimos anos. O nome da operação tem relação com um dos materiais adquiridos fraudulentamente pelo Hospital Regional referentes a reagentes químicos utilizados na realização de exames laboratoriais.
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