Bernal é condenado por difamação ao dizer que foi chantageado por advogado
Ex-prefeito ainda pode recorrer da decisão
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Ex-prefeito ainda pode recorrer da decisão
O ex-prefeito da Capital Alcides Bernal (PP) foi condenado pela Justiça estadual por difamação ao dizer que foi vítima de extorsão pelo advogado Rubens Clayton Pereira de Deus, que teria pedido R$ 600 mil para ‘resolver um problema’ do ex-chefe do Executivo. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa em 2013.
O processo corre em segredo de justiça, mas o despacho do juiz Wilson Leite Corrêa, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande, foi publicado no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do dia 27 de março. No documento consta que Bernal foi condenado a 1 ano de detenção em regime aberto, mas que foi substituído por uma pena restritiva de direitos, segundo determinação do magistrado.
A defesa de Alcides Bernal pode recorrer a instâncias superiores da Justiça. A reportagem tentou entrar em contato, mas as ligações não foram atendidas.
Em novembro de 2013, o advogado Rubens Clayton Pereira de Deus – que cuida do caso do ‘sumiço’ de dinheiro da ex-catadora de materiais recicláveis Dilá Dirce de Souza – entrou na Justiça com uma representação criminal de difamação contra Bernal, quando este comandava a administração da cidade.
Conforme Rubens a declaração do prefeito, feita em 23 de setembro de 2013, foi publicada em jornais de grande visibilidade, o que manchou sua imagem profissional e pessoal. Ele reproduz trechos das reportagens em que Bernal o acusa.
Constam na ação que o prefeito disse publicamente que “ao sair do meu gabinete, ele (Rubens) exigiu R$ 600 mil de mim por esse caso”, “O prefeito disse que o ex-funcionário teria tentado extorquir R$ 600 mil dele para resolver problema”, “O prefeito disse que durante campanha política do ano passado, Rubens deixou de ser seu assessor parlamentar, o procurou e lhe pediu R$ 600 mil para resolver a questão”.
Assim, Rubens aponta que Bernal cometeu crime de difamação ao afirmar em reportagens que o advogado estaria usando dona Dilá Dirce para lhe extorquir ou chantagear.
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