Salário de auditores suspeitos de corrupção somam quase R$ 100 mil

Com extorsão, empresários reduziam dívidas com tributos

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Com extorsão, empresários reduziam dívidas com tributos

O MPE (Ministério Público Estadual) confirmou que os dois auditores fiscais incluídos na investigação de um grupo que extorquia empresários e, em troca, suavizavam dívidas com tributos estaduais, são de Paranaíba e de Cassilândia. Somados, os salários dos dois beiram a casa dos R$ 100 mil – Abdir Oliveira Arantes (R$ 45 mil) e Stênio Ferreira Gonçalves (R$ 51 mil).

A remuneração dos dois auditores, que teriam recebido propina para reduzir ou perdoar dívidas com o fisco estadual, aparece no Portal da Transparência do governo estadual.

No dia da operação Bolsão, dia 13, terça-feira passada, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), informou ter cumprido 16 mandados nas cidades de Paranaíba, Cassilândia, Chapadão do Sul e Aparecida do Taboado.

Entre os mandados seis eram de condução coercitiva, quando o investigado é conduzido até a delegacia para prestar depoimento. Os agentes fiscais da Sefaz Abdir e Stênio cumpriram esta medida. Quatro pessoas foram detidas.

O Gaeco ainda não detalhou desde quando agia a quadrilha nem a quantia fraudada. Os nomes dos detidos não foram revelados.

Ainda segundo o Gaeco, os investigados no esquema foram incriminados por associação criminosa, concussão (extorsão praticada por funcionário pública) e ainda por falsidade ideológica.

No dia da operação, os investigadores cumpriram mandados nas sedes da Sefaz da região e também em escritórios de contabilidade.

 

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