Documentos e grande soma de dinheiro foram apreendidos

A terceira fase da Operação Etileno deflagrada na manhã desta segunda-feira (25) apurou que somas próximas a R$ 60 milhões eram movimentadas por empresas fictícias. A ação teve como alvo diversas pessoas, inclusive um policial militar que já havia sido preso na primeira fase da operação em janeiro.

Com a investigação, foi constatada a existência de uma organização criminosa que, conforme informações do MP-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) utilizava da prática de lavagem de dinheiro. Os valores eram provenientes de crimes como estelionato, tráfico de drogas, crimes fiscais, entre outros.

As movimentações financeiras, que totalizam quase R$ 60.000.000,00, eram realizadas por empresas de fachada, criadas em nome de pessoas sem condições econômicas condizentes.

Empresas de fachada movimentaram R$ 60 milhões, apura Gaeco durante operação

Sete investigados tiveram a prisão preventiva decretada nesta fase da operação. O pedido das prisões foi feito com base nas investigações pelo -MS (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso do Sul).  Foi realizada busca e apreensão em 9 localidades de e São Paulo- SP, onde foram apreendidos documentos, alta soma em dinheiro, armas ilegais e máquinas para contagem de dinheiro.

A Corregedoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul acompanhou a prisão do policial militar envolvido.

As buscas realizadas na capital paulista foram desenvolvidas pelo Gaeco e pelo Ministério Público paulista, onde foram apreendidos cerca de R$ 160.000,00 em dinheiro.