Depois de depor na Federal, Jodascil será levado para a Máxima
Detido intermediou suposta compra ilegal de livros
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Detido intermediou suposta compra ilegal de livros
O ex-servidor da SED (Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul), Jodascil da Silva Lopes, que ficou foragido da Polícia Federal desde a quinta-feira (11) com a deflagração da quarta fase da Lama Asfáltica, presta depoimento há quase três horas na tarde desta segunda-feira (15). Depois, ele será levado para o centro de triagem do presídio de Segurança Máxima de Campo Grande.
O depoimento começou por volta das 14h desta segunda-feira (15). A Justiça Federal decretou a prisão dele por ligação com suposta organização criminosa investigada por fraude em licitações e crime de lavagem de dinheiro, segundo a Polícia Federal. No dia da operação, ele não foi localizado pelos policiais.
Ainda no dia da operação, a polícia cumpriu novo mandados de condução coercitiva, uma delas atingiu o ex-governador André Puccinelli (PMDB), que anda de tornezeleira eletrônica desde então.
Josdascil, segundo investigação da PF, seria responsável por autorizar irregularmente a inexigibilidade de licitação na compra de R$ 11 milhões, em livros, da Gráfica Alvorada, no último mês da gestão de Puccinelli, em dezembro de 2014.
Na manhã desta segunda-feira (15), a reportagem do Jornal Midiamax apurou que o ex-servidor chegou a solicitar à PF uma viatura para ir até sua residência, o que teria sido negado pelo delegado. O pedido seria uma tentativa de evitar que imprensa registrasse sua chegada na superintendência.
Segundo a força tarefa que deflagrou a 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, Jodascil teria agido no esquema de lavagem de dinheiro, já que ele autorizou, de acordo com a PF, a compra de 100 mil livros paradidáticos junto à Gráfica Alvora, sem licitação e sem necessidade curricular.
A Gráfica Alvorada recebeu R$ 37.419.390,36 entre 2012 a 2014, dois últimos anos de André Puccinelli (PMDB) como governador de Mato Grosso do Sul. O valor corresponde a 67,3% dos R$ 55 milhões gastos, ao todo, com livros didáticos naqueles anos, segundo relatórios da Polícia Federal.
Na compra em questão, de R$ 11 milhões, metade do valor, foi pago em 30 de dezembro de 2014, ou seja, um dia antes do ex-governador deixar a administração estadual.
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