Presidente da ABRAMH denuncia atraso de repasse do governo

A 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de , cidade a 140 quilômetros de Campo Grande, abriu inquérito para investigar a situação do Joaquim Corrêa de Albuquerque, localizado na Rodovia Aquidauana. Segundo o presidente da ABRAMH (Associação Beneficente Ruralista de Assistência Médica Hospitalar), mantenedora do local, o hospital passa por dificuldades financeiras, e alguns serviços já foram suspensos.

De acordo com o inquérito, o hospital em funcionamento há 37 anos e está com vários problemas em razão dos atrasos constantes dos repasses públicos. “A situação financeira do hospital tem-se deteriorado a cada dia, não sendo possível honrar todos os compromissos assumidos e que não podem ser postergados, tais como: pagamento da folha salarial, obrigações previdenciárias e sociais (INSS e FGTS) e fornecedores”, cita.

O documento cita que o atendimento é 100% do Sus (Sistema Único de Saúde), bancado pelo governo federal, estadual e municipal. No relatório anexado a documentação, em dezembro de 2014 o total do convênio era de R$ 194,3 mil.

São 55 funcionários no hospital, entre médicos, enfermeiros farmacêuticos, radiologistas, técnicos administrativos e serviços gerais.

Segundo o presidente, Eulálio Abel Barbosa, a associação está com uma situação “caótica”, com atraso no fornecimentos de medicamentos, materiais de , alimentos, água e luz, além da suspensão do serviço de telefone.

O promotor de Justiça, José Maurício de Albuquerque, pediu no dia 7 que em no máximo 10 dias a instituição apresente informações sobre a situação financeira do hospital; o relatório de Visita Técnica do Médico Auditor Municipal; a ata da Reunião da Comissão de Acompanhamento de Convênios; e o demonstrativo de repasses em 2015.