Investigações têm impacto em movimento do Judiciário, aponta CNJ

Relatório tem metas como base

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Relatório tem metas como base

Em 2015 a esfera política sul-mato-grossense protagonizou pelo menos duas operações investigatórias de grande repercussão. A Lama Asfáltica e a Coffee Break causaram série de prisões preventivas, depoimentos, perícia e gerou inúmeras decisões judiciais, algumas que chegaram a afastar vereador e vice-prefeito dos respectivos cargos.

As investigações foram destacadas em relatório do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre o TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) feito com base em metas. A meta quatro, por exemplo, diz respeito aos processos que tramitam em segundo grau, com prioridade aos julgamentos de casos relacionados à corrupção, bem como improbidade administrativa.

Neste sentido o cumprimento foi de 142,86%. Pelo menos 70% das ações ligadas aos crimes foram identificadas e julgadas até 31 de dezembro passado. Ainda segundo o relatório, 107,14% dos feitos distribuídos até o final de 2012 foram julgados até 2015. A meta um, que define julgar quantidade maior de processos de conhecimento que os distribuídos durante todo o ano que passou, foi efetuada em 125,39%.

A Justiça comum atingiu 109,02%, as Turmas Recursais julgaram 103,39% e o Segundo Grau 94,51%. O CNJ aponta também que em relação à meta dois, 80% dos processos distribuídos até 3221 de dezembro de 2012 foram identificados e julgados. Os Juizados cumpriram 90,69%; as Turmas Recursais 83,98% e a Justiça Comum julgou 87,46%, dos processos distribuídos até 31 de dezembro de 2011.

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