Fiscais da Agesul estão entre os suspeitos de irregularidades

A Agesul (Agência Estadual de Gestão Empreendimentos) criou uma comissão de PAD (Processo Administrativo Disciplinar) para apurar ‘possíveis irregularidades’ cometidas por cinco servidores do órgão, três envolvidos diretamente na Operação Lama Asfáltica.

Os fiscais Wilson Roberto Mariano de Oliveira, o Beto Mariano, Átila Garcia Gomes Tiago de Souza e Maxwell Thomé Gomes chegaram a ser presos preventivamente, por suspeita de integraram a organização criminosa que desvios recursos públicos de obras da pavimentação em rodovias estaduais, durante a gestão de André Puccinelli (PMDB).

Dois outros servidores, Donizeti Rodrigues da Silveira e Luiz Mário Anache, chefes das RRs (Residências Regionais) de Jardim e Corumbá, respectivamente, também estão entre os investigados pela administração de Reinaldo Azambuja (PSDB).

As investigações dizem respeito a medições apresentadas e atestadas como serviços realizados em algumas obras executadas pela Agesul, com suspeita de irregularidades.

De acordo com o Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (8), o PAD aberto será conduzido nos mesmos autos de uma sindicância administrativa disciplina já instaurada em 2015 pela Agesul, e terá prazo de conclusão de 90 dias, a contar de hoje.  

(Colaborou Joaquim Padilha)