Giroto e mais 12 são denunciados à Justiça Federal por lavagem de dinheiro

Ministério também pediu manutenção das 8 prisões

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Ministério também pediu manutenção das 8 prisões

O MPF (Ministério Público Federal) de Mato Grosso do Sul denunciou nesta quinta-feira (16) o ex-secretário de Obras Edson Giroto, sua esposa, o empresário João Krampe Amorim e outras dez pessoas por lavagem de R$ 45 milhões em verbas públicas desviadas, segundo a apuração levantada pela Operação Lama Asfáltica. A 3ª Vara Federal de Campo Grande, especializada em crimes de lavagem de dinheiro e contra o Sistema Financeiro Nacional analisará o pedido.

A Vara é de responsabilidade do juiz federal Odilon de Oliveira. A juíza substituta Monique Marchioli Leite foi quem acatou o pedido de busca e apreensão e os pedidos de prisão da segunda fase da operação, a Fazendas de Lama.

Os acusados pelo Ministério por lavagem de dinheiro são Giroto, que foi secretário executivo do Ministério dos Transportes; Wilson Mariano, fiscal da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos); João Amorim, proprietário da Proteco Construções, o empresário Flávio Henrique Garcia Scrocchio; a esposa de Giroto, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto; o engenheiro João Afif Jorge; a filha de Wilson Mariano, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, que tem propriedades milionárias em seu nome; Maria Helena Miranda de Oliveira; João Pedro Figueiró Dornellas; Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto, filhas de Amorim e Elza Cristina Araújo dos Santos, sócia de Amorim na Proteco.

Investigação revelou que uma organização criminosa funcionou, ao menos de 2007 até 2014, no Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul, notadamente na Secretaria Estadual de Obras Públicas e de Transportes e na Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul), voltada ao desvio de recursos públicos provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul, União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A organização criminosa era composta por políticos, funcionários públicos com vínculo estatutário e contratual com o Estado de Mato Grosso do Sul, bem como administradores de empresas contratadas pelo Poder Executivo.

O MPF/MS requereu ainda a manutenção da prisão preventiva de Edson Giroto, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Ana Paula Amorim Dolzan, Elza Cristina Araújo dos Santos, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e Mariane Mariano de Oliveira Dornellas.

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