Segundo MPE, novas diligências foram realizadas

A assessoria de comunicação do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) informou em nota que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) remeteu os trabalhos de investigação à PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) somente nesta sexta-feira (11).

Após apresentar o relatório no dia 4 de dezembro de 2015, outras diligências foram necessárias e, segundo a assessoria, todo o trabalho com a complementação foi entregue novamente hoje.

A análise será feita pela assessoria especial do Procurador-Geral Humberto de Matos Brittes, que determinou a remessa para “formação da convicção jurídica acerca dos fatos e dos elementos de prova colhidos na investigação mencionada”, e prometeu que as providências pertinentes serão adotadas com a maior brevidade possível.

A nota também esclarece que até o final do seu mandato o promotor Marcos Alex Vera de Oliveira permanece como coordenador do Gaeco. “Tal deliberação visa assegurar a independência e continuidade dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos pelo mencionado Grupo de Atuação Especial”, justifica.

Gaeco                                                     

A entrega do relatório gerou briga no órgão, após denúncias de vazamentos de informação em exclusividade para veículos de comunicação, causando indisposição entre o coordenador do Grupo e o Procurador-Geral e boatos de que o promotor seria afastado do Grupo.

Em fevereiro, Marcos Alex convocou uma coletiva para explicar denúncias de mudanças em um dos depoimentos e afirmou que uma nova oitiva não mudaria o teor do documento. O promotor também alegou que a Procuradoria fazia novas diligências e que, por isso, não havia ainda analisado o relatório, que era apenas um “norteador” do trabalho do Ministério Público.