Fora de MS, João Amorim é considerado foragido e negocia se entregar à PF
Empresário teve a prisão preventiva decretada
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Empresário teve a prisão preventiva decretada
O empresário João Krampe Amorim, dono da empresa Proteco Construções, é considerado foragido pela Polícia Federal. Ele teve a prisão preventiva decretada pela 3ª Vara Federal de Campo Grande – Especializada em crimes de lavagem de dinheiro, ocultação de bens e valores e crimes contra o sistema financeiro nacional-, a PF foi até a casa do empresários na manhã desta quinta-feira (7), cumprir o mandado, mas ele não estava na residência.
Em entrevista coletiva, sobre a 3ª fase da Operação Lama Asfáltica, denominada “Aviões de Lama”, a PF informou que Amorim está fora do Estado e que os advogados dele estão negociando a apresentação à polícia. Vizinhos do empresário confirmaram a presença da PF na casa dele, nas primeiras horas do dia.
O Jornal Midiamax entrou em contato com o advogado de Amorim, Benedito de Figueiredo, que disse estar em reunião e que retornaria a ligação. Porém, até o momento, não houve contato do defensor até o momento.
Aviões de Lama
A terceira fase da Operação Lama Asfáltica foi deflagrada nesta quinta-feira (7). Além de Amorim, a Justiça Federal pediu a prisão de Edson Giroto, ex-secretário especial do Ministério dos Transportes e secretário de Obras na gestão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), e do cunhado Flávio Henrique Garcia Scrocchio.
Logo no começo da manhã, policiais federais estiveram no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, para apreender a aeronave PT-TSM, cujo operador é Flávio, cunhado de Giroto. Ele havia registrado a venda do avião. A Operação decorre da análise da documentação apreendida na segunda fase da Operação Lama Asfáltica, denominada “Fazendas de Lama”, onde foi descoberto que os investigados estavam dilapidando o patrimônio com a revenda de bens de alto valor e pulverizando esses montantes para diversas pessoas, a fim de ocultar a origem do dinheiro.
O caso trata da alienação de uma aeronave no valor de R$ 2 milhões, revelando que o grupo optou por se desfazer do patrimônio para realizar a divisão do produto da venda em valores menores, como no caso, mediante a entrega de outra aeronave de R$ 350 mil, além de quatro cheques que foram destinados a quatro pessoas.
A PF revistou a casa de Giroto, no residencial Dahma, em busca de documentos. Após a prisão, ele foi levado para a sede da Superintendência da corporação.
Giroto e Amorim foram soltos há duas semanas após ficarem preso por 42 dias no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário. Scrocchio é dono da Terrasat Engenharia, que manteve contratos com o Estado durante a gestão de Puccinelli. O escritório do empresário funcionava em conjunto com o consultório de dentista da esposa na cidade paulista.
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