Prefeito afirma que denúncia tem cunho político

Na última semana, especificamente no dia 7 de junho, o prefeito de , Juvenal Neto (PSDB), inaugurou a Padaria da Assistência Social do município. Todavia, apesar do empreendimento começar a funcionar este ano, o MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) foi acionado em 2013 para investigar a compra de 100 toneladas de farinha pelo município, que não tinha funcionando uma padaria.

A denúncia, feita pelo vereador Paulo Roberto de Oliveira (PT), anexou notas de compra da prefeitura que somam um montante próximo a 100 toneladas de farinha no início de 2013. O Ministério Público chegou a abrir um inquérito civil para investigar a compra de merenda pelo município.

“Em três meses a prefeitura comprou 100 toneladas de farinha, 40 toneladas de arroz, 25 toneladas de carne e em dois meses 3 toneladas de café”, pontuou o vereador Paulo Roberto.

O parlamentar revela ainda que diante da quantidade de produtos comprados, e com a suspeita de que parte do alimento sequer chegou às despensas da prefeitura, um pedido de investigação foi pedido na Câmara de Vereadores do município, que não foi aberto depois que um parecer do contrário da Procuradoria-Jurídica da Casa contestava a solicitação. O responsável por este documento acabou se tornando Chefe de Gabinete de Neto.

O prefeito nega as irregularidades e afirma que já entregou ao Ministério Público toda a documentação que atesta a legalidade das compras, e afirma que a denúncia tem cunho político.

“Querem utilizar de todas as formas para denegrir o trabalho da nossa administração. Todos nosso processos licitatórios são muito claros. Temos um controle de almoxarifado, com entrada e saída de todas as mercadorias, com recebimento e responsáveis, nas escolas, creches e departamentos. Entregamos tudo para o MP e estamos tranquilo com essa situação”, afirmou o tucano.

Compra de 100 toneladas de farinha por prefeitura sem padaria é investigadaJuvenal também rebate a denúncia, e afirma que a compra dos alimentos para merenda na rede escolar foi feita com base na licitação do ano anterior, de 2012, quando o vereador denunciante era secretário de educação.

Sobre a nomeação do procurador jurídico da Câmara como seu chefe de gabinete, o prefeito pontua que o convite foi feito levando em conta critérios técnicos e profissionais, além da ‘idoneidade' e ‘experiência' do servidor, funcionário de carreira do legislativo.