Promotores de força-tarefa são agregados ao gabinete do chefe do MPE

MPE investiga contratos com verba estadual

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

MPE investiga contratos com verba estadual

Pelo menos dois dos promotores de Justiça que atuam na força-tarefa do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), referente ao procedimento sobre a Operação Lama Asfáltica, vão atuar no gabinete do procurador-geral de Justiça, Humberto de Matos Brittes.

Nesta terça-feira (3), em seu Diário Oficial, o MPE publicou portaria, na qual ‘agrega ao gabinete do Procurador-Geral de Justiça, no interesse do serviço, os Promotores de Justiça de Thalys Franklyn de Souza e Tiago Di Giulio Freira’. O grupo é coordenado por Thalys Franklyn.

Depois da deflagração da Operação Lama Asfáltica, pela PF (Polícia Federal), MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul), Receita Federal e CGU (Controladoria-Geral da União), o MPE instaurou a força-tarefa e designou sete promotores para cuidar da investigação dos contratos, mas referente a verba estadual, não abrangida na investigação deflagrada pelas primeiras instituições.

Lama Asfáltica

A Operação Lama Asfáltica foi desencadeada no dia 9 de julho, quando MPF, CGU, PF e Receita Federal cumpriram 19 mandados de busca e apreensão de documentos nas casas de João Amorim, Elza Cristina dos Santos, Edson Giroto e sede das empresas que compõem o conglomerado de Amorim.

O MPF investiga, há dois anos, a influência do empresário nas decisões políticas e econômicas do Estado. Apenas durante o segundo mandato de André Puccinelli, a Proteco Construções Ltda. ficou com mais de R$ 230 milhões dos contratos do governo do Estado.

A Operação visa levantar documentação que comprove a participação de empresários, políticos e servidores no esquema de desvio de verbas federais, que somam R$ 11 milhões. A polícia também investiga lavagem de dinheiro no exterior pelos empresários e políticos do Estado.