Casa Alta não teve ‘musculatura’ para terminar obras

A Prefeitura de publicou nesta quinta-feira (30) a rescisão de nove contratos com empresa responsável por construção de creches na cidade. Cada um dos projetos foi orçado na casa dos R$ 1,7 milhão, ou seja, envolvem recursos da ordem de R$ 15,3 milhões.

Os extratos de rescisão bilateral, ou seja, decidido por ambas as partes, estão publicados no (Diário Oficial de Campo Grande), mas datam de 10 de junho, com efeitos a partir de março . São contratos com a empresa Casa Alta Construções Ltda.

Todos os contratos foram assinados em julho do ano passado. Tratam de “construção de escolas do Programa ProInfância, obedecendo às tipologias dos projetos padrão do FNDE Escola ProInfância B – Metodologias Inovadoras, utilizando-se de sistemas construtivos que permitem a otimização dos processos para execução de obras”. O prazo previsto para execução era de um ano.

Em maio, durante audiência pública sobre a situação das obras nos chamados (Centro de Educação Infantil) de Campo Grande, a Prefeitura afirmou que havia 32 obras paradas na cidade. Destas, 19 por falta de dinheiro, projetos que exigiriam R$ 27 milhões para serem terminados.

Na mesma ocasião, a secretária-adjunta da Seintrha (Secretaria Municipal de , Transporte e Habitação), Kátia Castilho, disse que são 13 creches que deveriam ser construídas pela Casa Alta em Campo Grande, por meio de convênio com o governo federal. Ocorre que a empresa não teria conseguido executar os serviços, por falta de “musculatura”, e, provavelmente, a Prefeitura terá de fazer novas licitações.

Consta nos extratos que as rescisões ocorreram de forma amigável. Não há, na publicação oficial, informações sobre eventuais prejuízos aos cofres públicos.