Custo inicial do projeto era de R$ 84 milhões e deve fechar em R$ 230 milhões

O , em construção no Parque das Nações Indígenas, em , sob a promessa de ser o maior de água doce do mundo, custará 173% mais que o previsto no projeto original. Somente os custos com a obra deverão chegar a R$ 230 milhões, ao passo que o primeiro orçamento ficou em R$ 84 milhões.

A cifra consta em estimativa do próprio governo estadual, segundo revelou nesta terça-feira (19) o secretário estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, em texto divulgado no site do Executivo. “Temos que separar bem as coisas, o aquário foi muito discutido, mas vamos terminar e fazer com que o dinheiro do cidadão seja aplicado da melhor maneira possível”, disse o chefe da pasta de obras, ainda conforme a fonte oficial.

O projeto começou em 2010, no governo de André Puccinelli (PMDB). A inauguração, adiada várias vezes, ficou para o sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), que instituiu auditoria para avaliar as condições do projeto, já que, somente até o fim da gestão do peemedebista, os gastos estavam na casa dos R$ 200 milhões.

Atualmente, há 150 funcionários trabalhando nas obras do aquário, segundo disse Domingos Sávio, um dos engenheiros responsáveis, ao site do governo estadual. O projeto está em fase de conclusão.

Ao todo, são 18 tanques com capacidade para 6,2 milhões de litros de água. Está previsto que estes ambientes abriguem em torno de 12,5 mil animais de quase 300 espécies, incluindo peixes, invertebrados, répteis e mamíferos.

Oficialmente, o local é chamado de Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Difusão do Conhecimento sobre a Biodiversidade Pantaneira. Ou seja, além do aspecto turístico, nascerá com a promessa de pesquisar a fauna e a flora da região.