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Transparência

João Amorim deve R$ 20 milhões e pode ter bens penhorados pelo Banco Rural

Milionário deve empréstimo para o Banco Rural e deve ter bens penhorados
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Milionário deve empréstimo para o Banco Rural e deve ter bens penhorados

O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, da Proteco Construções, que mantém contratos milionários com a Prefeitura de e o Governo de Mato Grosso do Sul, deve pagar em até três dias, R$ 20.073.147,12 para o Banco Rural, segundo a ação 08100701120158120001.

Apesar de manter contratos cobiçados por várias empreiteiras, como a construção do Aquário do Pantanal e obras de tapa-buraco em Campo Grande, a empresa mantém a dívida milionária desde 2012 e deveria ter pagado a última das 36 parcelas do financiamento em março deste ano.

Como hipoteca, o empresário comprometeu máquinas retroescavadeiras, quatro imóveis em Campo Grande e a usina de asfalto Ciber Kompakt Movel.

O juiz Maurício Petrauski emitiu uma ação de execução de cobrança da dívida, que inclui execução da cônjuge, em três dias úteis. Cabe recurso à decisão.

Influência

Com seis contratos firmados ainda na gestão de Nelsinho Trad (PMDB), que comandou a prefeitura de 2005 a 2012, as empresas Proteco Engenharia e LD, de propriedade de Luciano Dolzan, genro de Amorim, ‘abocanharam’ pelo menos R$ 18,7 milhões apenas para o serviço de tapa-buraco. Como cada contrato pode ser aditivado em até 25%, esses valores podem ultrapassar R$ 23,3 milhões.

Firmado ainda em junho de 2010, apenas um dos contratos com a LD, de propriedade de Luciano Dolzan, genro de Amorim, já recebeu pelo menos sete aditivos, o último data de 1º de outubro de 2014, já na gestão de Gilmar Olarte (PP), prorrogando o contrato até 2 de outubro de 2015. Com os acréscimos contratuais, a LD vai receber mais de R$ 15 milhões pelos serviços prestados, independente se tapando buracos ou simplesmente despejando CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente) em vias sem buracos.

Amorim foi denunciado ao MPE (Ministério Público Estadual) acusado de liderar um ‘clube de empreiteiras’ que teria ‘abocanhando’ pelo menos R$ 450 milhões em contratos em Mato Grosso do Sul.

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