Empreiteira rejeita retomar obra e governo estuda como concluir Aquário
Egelte diz não ter mais responsabilidade sobre o projeto
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Egelte diz não ter mais responsabilidade sobre o projeto
A Egelte Engenharia, empresa vencedora da licitação para construir o Aquário do Pantanal, em Campo Grande, comunicou ao governo estadual que não tem interesse de retomar o projeto. Desde 2014, a obra vinha sendo tocada pela Proteco Construções, mas teve o contrato suspenso como resultado, até agora, de investigações da Operação Lama Asfáltica, sobre desvios de verbas e fraudes em licitações.
O aviso da Egelte foi confirmado na manhã desta quinta-feira (6) pelo governador, Reinaldo Azambuja (PSDB). O entendimento da empresa, explica, é que ela não tem mais responsabilidade sobre o projeto, desde a transferência dele para a Proteco.
“Mandamos para o jurídico e ele vai responder dentro dos critérios da legalidade. E aí vamos responder a Egelte. O que posso dizer daquilo que foi montado, de concluir obras inacabadas, que com ou sem a Egelte o governo vai montar uma modelagem para concluir aquela obra”, detalhou Reinaldo.
O governador não estipulou prazo para emissão de parecer dos advogados sobre o assunto. “Vamos aguardar a decisão jurídica da nossa procuradoria, comunicar a Egelte, se eles têm mesmo razão, e aí vamos ano que vem concluir e entregar a obra para a população”, finalizou.
A Proteco assumiu a obra em 2014 em uma manobra considerada suspeita. Com a Lama Asfáltica, o MPF (Ministério Público Federal) recomendou ao atual governo suspender e auditar o contrato.
O Aquário do Pantanal foi anunciado em 2011 como o maior de água doce do mundo, com promessas de incremento ao turismo e à pesquisa. Além de não ficar pronto em prazos anteriormente previstos – o último dele, ainda no governo de André Puccinelli (PMDB), em 2014 – ficou bem mais caro que o orçado inicialmente: de R$ 84 milhões, o custo do projeto já está na casa dos R$ 230 milhões.
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