Egelte responsabiliza Proteco por medição e pede auditoria para retomar obra do Aquário

Empresa diz ter executado 81% do contrato inicial

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(Divulgação)
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Empresa diz ter executado 81% do contrato inicial

A empresa Egelte Engenharia, que venceu a licitação para construir o Aquário do Pantanal, negou ser responsável pela medição negativa e responsabilizou Proteco Construções, empreiteira de João Amorim, por ter recebido R$ 1,6 milhão por serviços não realizados.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (24), a empresa afirmou que ficou afastada da obra por mais de um ano e meio por “motivos escusos” e que não vai retomá-la, conforme recomendação do Ministério Público Estadual, até que uma auditoria independente seja feita.

Isto porque, segundo a Egelte, a medição e aprovação dos pagamentos à Proteco foram feitas exclusivamente pelo Estado durante a gestão de André Puccinelli, por meio de técnicos da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).

O fato “reforça ainda mais a necessidade de auditoria independente e transparente da obra antes de se cogitar em reassumir o empreendimento, seja pela Egelte ou por qualquer outra empresa”, diz a nota.

Segundo a empresa, o governo a notificou para retomar a obra no último dia 9 e a administração tentou, por duas vezes, reunião com Reinaldo Azambuja (PSDB), sem sucesso. A Egelte teria sido afastada da obra em março de 2014, na 35ª medição, e executou R$ 69.029.657,55 em obras (aproximadamente 81% do contrato inicial).

“A partir de então não teve acesso a pagamentos, medições, documentos ou quaisquer informações do projeto. Neste período de mais de um ano e meio, todos os assuntos relacionados ao empreendimento foram tratados exclusivamente entre a Agesul e a empresa Proteco, sem qualquer participação da Egelte”, esclareceu. 

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