A CGU divulgou nesta terça-feira uma auditoria feita em 243 órgãos

O chefe de auditoria interna da , Kleber Watanabe Cunha Martins, informou nesta quarta-feira (15) que das 134 inconsistências apontadas pela CGU (Controladoria-Geral da União) na universidade, apenas três se confirmaram e que todas elas foram justificadas para a CGU.

Segundo o auditor, todas as justificativas para cada uma das ocorrências encontradas foram enviadas ao órgão. “O que é tratado como inconsistência é,m na verdade, alguma ocorrência. Se um funcionário recebe um aumento de um mês para o outro, já é uma ocorrência. Então nós mandamos a justificativa do aumento, por exemplo, e a CGU acata ou não“, explicou.

Com isso, das 134 inconsistências, que somavam R$ 2.680.651,70, apenas três estariam erradas. O auditor não especificou quais seriam esses erros, que somam R$ 749,87. Outras nove ocorrências ainda não tiveram as justificativas aceitas pela CGU, somando R$ 1.024,60, segundo o auditor.

A CGU divulgou nesta terça-feira (14) uma auditoria feita em 243 órgãos, com mais de 330 mil inconsistências na folha de pagamento de pessoal do Poder Executivo Federal, entre os anos de 2010 e 2014. Na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), são 134 indícios de irregularidades, com pagamento indevido de R$ 2.680.651,70, apontados inicialmente pelo órgão.

O estudo foi feito para analisar a execução dos pagamentos aos servidores ativos civis da União, aposentados e beneficiários de pensão. Segundo o documento, a partir da detecção das inconsistências, o trabalho gerou uma economia de cerca de R$ 1,2 bilhão (R$ 445,9 milhões anuais) com a suspensão e correção de pagamentos indevidos, até dezembro de 2014.

O desembolso anual da União para pagamento de pessoal ativo, com e sem vínculo, aposentados e pensionistas, corresponde a cerca de 129 bilhões de reais, com geração de cerca de 1,6 milhões de fichas financeiras.