Com cortes de horas extras e gratificações, sindicato aciona MP contra prefeito
Presidente do sindicato diz que horas extras foram transformadas em banco de horas
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Presidente do sindicato diz que horas extras foram transformadas em banco de horas
O Sindserp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ladário) deve acionar o MP (Ministério Público), nesta terça-feira (7) contra o prefeito de Ladário, distante 421 quilômetros da Capital, José Antônio Assad e Faria, depois de terem cortadas as gratificações e horas extras dos funcionários, sem aviso prévio como relata o sindicato.
“Apenas cinco dias antes do recebimento dos salários, o prefeito passou de secretaria em secretaria avisando sobre os cortes”, explica Jonil Júnior Gomes Barcellos, presidente do Sindserp. Ainda segundo Jonil por decreto e sem anuência do sindicato as horas extras foram transformadas em um banco de horas, que não está disponível para os funcionários.
Jonil explica que em conversa com o prefeito há duas semanas foi oferecida a opção de cortes de funcionários contratados e comissionados, mas que não teve aprovação do Executivo municipal. De acordo com informações, o quadro funcional da prefeitura é composto por 997 funcionários em várias secretarias, sendo 110 comissionados e 187 contratados.
“Se houvesse este corte nos contratados e comissionados não haveria a necessidade de cortar gratificações e horas extras dos funcionários que precisam deste complemento no salário”, fala. Segundo Jonil, 40% a 50% dos salários dos funcionários são compostos pelas horas extras. “O salário base é de R$ 800 com as horas extras há um acréscimo de R$ 500, que foi perdido com os cortes”, ressalta.
Por outro lado a prefeitura do município, por meio da SFP (Secretaria de Finanças e Orçamento) respondendo pela Secretaria de Administração, a secretaria Maria Emília da Silva Andrade, afirma que as adequações quanto às gratificações obedece a uma lei do município já existente, lei complementar 47/2009, que prevê a retirada do benefício a qualquer momento para adequação financeira do município.
Já em relação às horas extras, Maria Emília, ressalta que esta prática já acontece desde outubro de 2013. “Os funcionários já utilizam o banco de horas. E foi previamente avisado em cada secretaria sobre os cortes de gratificações”, explica.
Ainda segundo a secretária, o sindicato não procurou a Prefeitura para conversar sobre o problema, e com a diminuição do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação) a queda da receita foi considerável, o que resultou nas adequações financeiras do município.
Notícias mais lidas agora
- Mãe de suspeito que fugiu da PM em bairro de Campo Grande é presa ao ameaçar militares
- TCE-MS vai inspecionar obras de Patrola em estradas no Pantanal de MS
- ‘Brasil vive uma epidemia de processos judiciais’, diz Barroso durante evento em Campo Grande
- ‘Querem tirar o pouco lazer do trabalhador’: público repudia operação que fechou bares da 14
Últimas Notícias
Bolão fatura prêmio de R$ 74,7 milhões da Mega-Sena
O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (5)
Carro de passeio com cinco ocupantes capota na BR-376
O carro estava com uma carretinha acoplada que se soltou
Regulamentação de bioinsumos é aprovada no Senado e vai à sanção
Agora vai à sanção do presidente Lula
Morre a ex-companheira de homem que lançou bombas contra o STF
Daiane estava internada desde a noite do último dia 17 no Hospital e Maternidade Tereza Ramos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.