Aquário: Reinaldo vai romper contrato com Egelte e convocar 2ª da licitação

Apesar da decisão da administração estadual, não há prazo para retomada das obras

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Apesar da decisão da administração estadual, não há prazo para retomada das obras

Após a decisão da Egelte Engenharia de recorrer da decisão que a obrigava a retomar a obra do Aquário do Pantanal, o Governo do Estado informou que vai rescindir com o contrato com a empresa e convocar a segunda colocada na licitação, que terminou em 2011, o consórcio Azevedo & Travassos / DM, formado por empresas do Paraná e São Paulo.

A Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura) informou que a rescisão será unilateral, e que tão logo os prazos relativos a esse procedimento a segunda colocada será convocada para tocar a obra.

Mais cedo, Egelte informou que não retomaria os trabalhos enquanto o governo estadual não apresentasse uma auditoria sobre a obra, e ainda questionou a informação dada pelo titular da Seinfra, Marcelo Miglioli, de que restam apenas 5% do projeto a ser concluído.

Com a divulgação da rescisão unilateral, o Jornal Midiamax procurou a Egelte e a DM Construtora, porém em virtude do horário de almoço os responsáveis não foram encontrados para comentar a decisão do Governo do Estado.

À época da licitação, iniciada em 2010, a Egelte e o Consórcio apresentaram o mesmo prazo para término do Aquário do Pantanal, 900 dias (2,4 anos), já extinguido, porém a empresa sul-mato-grossense venceu com um preço de R$ 84,7 milhões, menor que os R$ 87,6 milhões apresentado pela Azevedo & Travassos/DM.

A previsão é que até a conclusão, sem prazo para acontecer (o governador Reinaldo Azambuja – PSDB – têm dito que pretende entregar a obra até o final de 2016), o Aquário terá consumido R$ 240 milhões ao cofres do governo estadual. 

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