Isolado, gabinete em Campo Grande se distrai com eventos e paga até condenados

Servidores não aguentam mais eventos furados: ideia é distrair ocupante de gabinete em Campo grande até 2024

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Gabinete em Campo Grande aposta em eventos para distrair ocupante até eleições de 2024 (Ilustração com assistência da IA Dall-E)
Gabinete em Campo Grande aposta em eventos para distrair ocupante até eleições de 2024 (Ilustração com assistência da IA Dall-E)

Após urnas revelarem que orações e pregações não passavam do teto de gabinete em Campo Grande, quem sobrou na cadeira se afunda em isolamento e ostracismo político.

Além disso, gastos do gabinete, dizem, revelam perda de tempo gigantesca com eventos, festas, comes e bebes. Estratégia seria desviar o foco e enrolar até as eleições de 2024.

Os mais experientes contam que já viram o filme: ‘estão distraindo enquanto os mais espertos estão faturando em clima de fim de festa’, denuncia servidor de carreira que atua há anos no gabinete em Campo Grande.

Assim, assessores reclamam que não aguentam mais entreter a chefe com eventos furados, e reuniõezinhas.

Dublês já ocuparam mesmo gabinete em Campo Grande

Servidor lembra que o cargo já teve ocupante em situação semelhante e o fim não foi bom para o dublê de político.

‘O outro coitado também ficava nesta bobeira de achar que festinha pro povão daria voto e peso político. Acabou na cadeia’, relembra.

Além disso, a pouco mais de um ano das eleições municipais de 2024, gastos com ‘festividades e homenagens’ e ‘locação de estrutura para eventos’ se destacam.

“A fórmula não é nova. Quando se tem um político inexperiente, ele precisa ficar distraído com alguma atividade para os tubarões agirem. Esse modelo de ficar andando por aí, pregando e achando que está abafando já deveria ter se esgotado com o fiasco da última eleição em Campo Grande”, pondera.

Condenados por eventos fornecem para gabinete em Campo Grande

Por fim, os fornecedores completam cenário decadente que em nada lembra o rigor religioso proclamado nos discursos.

Além de aparentados e apadrinhados políticos, já emitiram notas astronômicas, somente de janeiro até agora, desde empresas que supostamente não teriam nem sede, até condenados.

Um dos fornecedores, dizem, tem sócios condenados em maio de 2021 a penas entre 1 e 4 anos, justamente, falsificar documentos de eventos. Segundo a sentença, a festinha tinha até bebida alcoólica para menores.

No entanto, o passado de conflito com a lei recente não impediu os ‘empresários’ de empenharem mais de R$ 350 mil por ‘locação de máquinas, móveis e equipamentos’ diretamente nos gastos do gabinete em Campo Grande.

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