Mais um episódio expôs o governador () ao recuo com grande repercussão negativa no eleitorado.

Após o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reclamar publicamente da decisão que ‘guardou' quase 50 mil vacinas contra o coronavírus, o Governo do Estado não teve outra saída, senão admitir equívoco na estratégia e redistribuir as doses do imunizante entre todos os municípios sul-mato-grossenses.

Vitória para o combate à pandemia de covid-19, derrota para quem sonha com 2022 apostando forte no capital político cada vez menor do ninho. Aliados do governador dizem que o fato é mais uma prévia do que esperam para a participação de Reinaldo nas eleições do ano que vem.

‘Tucano do bico curto'

Desgastado pelos escândalos que tenta contornar, Azambuja já é chamado até por correligionários de ‘tucano do bico curto'. Assim, continuaria ganhando força no PSDB de MS grupo que defende o isolamento do chefe para conter os danos.

Como o esforço para contornar os problemas fica mais complicado para um ‘tucano do bico curto', correligionários dizem que Reinaldo passou a ser alvo do assédio de gente com inúmeros interesses particulares à frente dos coletivos ou partidários.

“Tem gente de olho em vaga no prometendo governabilidade, gente sonhando com vaga no TJ, atravessadores antecipando conversas para as eleições do ano que vem… Além disso, ainda tem quem tenta se viabilizar e articuladores que tentam emplacar apoio de única entidade como se fosse o ‘apoio do setor produtivo'. Isso aqui vai ficar cada dia pior até 2022”, antecipa um peessedebista preocupado.

Com ilusões pra todos os lados, tucanos mais experientes apostam que o tucanato deve ficar sem chão em breve com revoada mais barulhenta do que o calculado.

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