O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez de tudo para que suas de 2021 não fossem assunto da imprensa. Flagrado pescando na Argentina no ano passado, ele apresentou um ofício com data retroativa após seu retorno, depois fotos de sua pipocarem nas redes sociais.

Quase no fim dos trabalhos na Assembleia Legislativa em 2020, ele enviou ofício comunicando o afastamento no fim de janeiro deste ano. O documento nem sequer foi disponibilizado no sistema da Casa de Leis, sendo registrado como uma nota mínima na última seção do Diário Oficial da Assembleia, a penúltima edição de 2020.

Como se não bastasse, Reinaldo tentou fazer com que o vice, (DEM), não assumisse o governo na sua ausência. A tentativa falhou, e ele foi obrigado a seguir a lei e deixar o cargo nas mãos do democrata.

E tem mais: o chefe do Executivo vai até encurtar sua viagem para impedir que Murilo vá à solenidade de abertura dos trabalhos da Assembleia, no dia 2 de fevereiro. O tucano poderia se ausentar até o dia 3, mas vai retornar dois dias antes.

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