Investigações em MS sofrem contratempos de todos os tipos em várias instâncias. Desde vazamentos que avisam suspeitos, até procrastinação e arquivamento ilógicos ajudam a segurar a barra dos poderosos de Mato Grosso do Sul.

Agora, com a desculpa da ‘sobrecarga de trabalho’, uma canetada administrativa oficializou o zelo que instituição mantém quando os alvos são poderosos. Assim, enquanto aparentemente ‘libera’ trabalhos conjuntos, a ordem, na verdade, oficializa a figura do censor.

Para revolta de profissionais mais novos e empolgados com o compromisso que assumem junto com o cargo, chefes vão acompanhar todos os procedimentos onde considerem que haja ‘necessidade de preservar agentes de estado’.

Na mesa dos chefes, menos sigilo para investigações em MS

Como a estrutura da instituição favorece nas chefias apenas quem dança conforme a música, expectativa é de que a politicagem fique ainda mais forte, enquanto atividade-fim fica cada vez mais fraca.

“Toda vez que alguém abrir um procedimento e demandar apoio de outra unidade, por exemplo, terá que jogar a pasta na mesa do chefe. É o fim do sigilo na maioria das investigações”, lamenta agente de estado surpreso com a canetada.

Além disso, todas as ações que precisarem de amparo de outras instituições terão que passar pela mesa do chefe maior. A burocratização, dizem servidores indignados, é uma forma de encabrestar procedimentos onde haja ‘interesses maiores’ envolvidos.

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