Emboscada pela vaga de vice saiu pela culatra

Saiu pela culatra emboscada com objetivo de pressionar o prefeito Marquinhos Trad pela indicação para a vaga de vice nas eleições municipais de Campo Grande de 2020. Fora do prumo, três eminências tucanas teriam cobrado dívida política da qual, na verdade, são eles os devedores. Afinal, em 2018, com eleição praticamente perdida, a transferência de […]

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Saiu pela culatra emboscada com objetivo de pressionar o prefeito Marquinhos Trad pela indicação para a vaga de vice nas eleições municipais de Campo Grande de 2020.

Fora do prumo, três eminências tucanas teriam cobrado dívida política da qual, na verdade, são eles os devedores. Afinal, em 2018, com eleição praticamente perdida, a transferência de milhares de votos do prefeito na Capital foi determinante para evitar derrota iminente e assegurar a reeleição do governador. Basta revisar a performance de Azambuja no primeiro e segundo turnos.

Assim, se alguém pode cobrar alguma contrapartida eleitoral, seria o prefeito. Até interlocutores tucanos admitem que, diante da péssima situação do PSDB, a contrapartida, na verdade, se deveria ser cobrada, seria movimento do próprio prefeito se é que parecesse vantajosa diante da conjuntura adversa e precária que o PSDB se encontra.

Ações  envolvem pessoalmente o governador Reinaldo Azambuja, incluindo familiares, além de dezenas de investigações em curso por supostos desvios milionários em contratos de toda espécie no governo, que não poupa nem a compra de cestas básicas durante a pandemia. Governo “presente ” em todos os flancos. (versão mobile continua após “leia também”)

Por conta da inflexibilidade do prefeito, como era de se esperar pela forma que vem se conduzindo, correligionários revelam que o trio tucano teria ensaiado ameaças de retaliação de toda ordem, como se tivessem patrimônio político e impolutos fossem para imprópria e inoportuna audácia.

Partindo de quem vem, não surpreende ma revela um fato inovador. A cegueira que os afasta da realidade. As vaias que Reinaldo Azambuja recebeu em Corumbá ao lado do presidente da república, nem elas, alcançaram o cérebro das cabeças “pensantes” do Parque.

As ameaças inofensivas com as balas de espoleta que carregam na cinta podem abreviar o cenário negativo que o governador tem a percorrer.

A esta altura, entre os apoiadores mais próximos o entendimento é de que é preciso conscientizar sua excelência de que já é delírio pretender a disputa ao senado em 2022. Falta um corajoso subalterno para antecipar a má notícia.

E a depender de suas próprias crenças e dos projetos idealizados pelos “gênios” que o rodeiam,  o necessário  sonho de uma cadeira na Câmara Federal está perto de se tornar um pesadelo. E sem a lapela da imunidade que o mandato garante, o destino pode abreviar o desfecho assombroso. Já beiram a insanidade.

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