Quadrilha presa por furtar carros de pátio de concessionária já foi solta pela Justiça

A quadrilha que foi presa por furtar carros zero-quilômetro do pátio de uma concessionária, na Avenida Manoel da Costa Lima, em Campo Grande já está em liberdade. De acordo com a delegada da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos ) Gabriela Stainle, a Justiça decidiu que envolvidos nos furtos poderiam responder ao […]

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A quadrilha que foi presa por furtar carros zero-quilômetro do pátio de uma concessionária, na Avenida Manoel da Costa Lima, em Campo Grande já está em liberdade. De acordo com a delegada da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos ) Gabriela Stainle, a Justiça decidiu que envolvidos nos furtos poderiam responder ao processo em liberdade.

Os furtos aconteceram entre outubro de 2013 e março deste ano e os integrantes da quadrilha foram presos no fim de julho. Segundo a delegada, o inquérito que apurava os furtos já foi concluído e agora, as investigações são para descobrir quem são os receptadores de sete veículos.

Dos nove carros furtados, dois foram recuperados com envolvidos no esquema de furto. “Estão avançadas [as investigações] não podemos dar muitas informações para não atrapalhar”, diz a delegada.

Esquema

Nove pessoas, entre elas, um funcionário da empresa estavam envolvidos no esquema de furto de carros do pátio da concessionária. Sete chegaram a ser presos, um ficou foragido e o outro, não foi levado à prisão por ter colaborado com as investigações.

O funcionário envolvido era Marcos Vinícius de Sena, que trabalhava como testador de veículos na empresa. Consta que ele distraía o vigia e levava o carro zero para fora do pátio, onde o deixava estacionado com a chave na ignição. Também foram presos Jailton Márcio de Andrade, Wagner Oliveira Lima e Gladston Vilarruel, que eram responsáveis por entregar os carros para os receptadores.

Os dois carros recuperados foram comprados por Almir Pinha da Silva e pelo filho dele, Almir Junior, 19 anos. Eles disseram aos policiais que pagaram R$ 5 mil pelos veículos. O pai não chegou a ser preso, pois fugiu da polícia na data do cumprimento da prisão.

Para ‘esquentar’ os carros os bandidos contavam com José Roberto Fabrício, que teria atuado como ‘laranja’ no caso. Segundo as investigações, ele foi até a concessionária e comprou alguns produtos. Fabrício não chegou a ser preso, pois colaborou com as investigações.

Com a nota fiscal comprada pelo ‘laranja’, David Hoffman Chita e Evandro Dias Jorge, falsificaram as nota para simular notas fiscais de compra de veículos e conseguiram emplacar os carros no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

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