Justiça mantém Champinha internado em unidade de saúde

A Justiça de São Paulo aceitou pedido feito pelo Ministério Público paulista (MP-SP) para manter Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, 26 anos, internado compulsoriamente na Unidade Experimental de Saúde. Champinha está no local desde que completou 21 anos, depois de ter permanecido na Fundação Casa desde que foi apreendido por participar da morte […]

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A Justiça de São Paulo aceitou pedido feito pelo Ministério Público paulista (MP-SP) para manter Roberto Aparecido Alves Cardoso, conhecido como Champinha, 26 anos, internado compulsoriamente na Unidade Experimental de Saúde. Champinha está no local desde que completou 21 anos, depois de ter permanecido na Fundação Casa desde que foi apreendido por participar da morte do casal Liana Friedenbah, 16 anos, e Felipe Café, 19 anos, em Embu-Gaçu (SP), em 2003.

A defesa do réu pedia a execução da Interdição Civil do jovem em regime ambulatorial, deixando a Unidade Experimental de Saúde (UES), em São Paulo, onde está internado compulsoriamente.

Em dezembro de 2013, o MP manifestou-se pela manutenção da internação de Champinha na unidade. O MP afirmou que a conclusão de um laudo – que aponta que Champinha, inclusive, tende a agir impulsivamente – demonstra que o jovem não tem condições de ser beneficiado com a desinternação, porque pode voltar a reincidir se colocado em contato com a sociedade.

Além de manter Champinha internado, a Justiça determinou também que ele seja submetido a um exame pericial a cada seis meses, e que a Unidade de Tratamento apresente plano individual de atendimento.

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